As equipes de resgate seguem nesta segunda-feira, 18, as tentativas de recuperar o corpo do montanhista encontrado no Pico do Jurapê, em Joinville, em uma operação desafiadora.
A força-tarefa, composta pelo Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC), Polícia Militar (PMSC), Corpo de Bombeiros Voluntários de Joinville (CBVJ) e Grupamento de Resgate em Montanha (GRM), enfrenta condições extremas, como declives íngremes, rochas instáveis e vegetação densa, em um local que atinge altitudes de até 1.124 metros.
O helicóptero Águia 02 de Joinville foi decisivo ao transportar as equipes para pontos estratégicos e também ao localizar o corpo do montanhista, que foi avistado em uma fenda a 36 metros de distância de pertences como mochila e barraca, encontrados no último dia 13. Desde então, as condições climáticas adversas e o terreno acidentado têm imposto obstáculos ao resgate.
Com drones e cães de busca apoiando a operação, as equipes se concentram em garantir a segurança dos envolvidos e oferecer um desfecho para os familiares do montanhista. A retomada do planejamento e das ações nesta segunda-feira é um esforço contínuo para superar os desafios impostos pelo terreno montanhoso.
Entenda o caso
Bruno Rogério Corrêa, natural de Itajaí, iniciou sua jornada em 6 de novembro, pedalando até Joinville com o objetivo de alcançar o cume do Pico do Jurapê. Durante o trajeto, enfrentou um contratempo: o pneu de sua bicicleta furou, levando-o a prosseguir a pé até o início da trilha.
Ao chegar ao cume, Bruno entrou em contato com familiares, relatando estar desorientado e incapaz de encontrar o caminho de volta. Posteriormente, comunicou-se com os Bombeiros Voluntários de Joinville e com o Grupo de Resgate em Montanhas (GRM), informando que havia se ferido após uma queda e que a bateria de seu celular estava prestes a acabar.
Ele foi orientado a permanecer no local e enviar sua localização fixa via WhatsApp, o que foi feito.
As equipes de resgate dirigiram-se ao ponto indicado, mas não encontraram Bruno. As buscas intensificaram-se nos dias seguintes, com o uso de helicópteros, drones equipados com câmeras térmicas e cães farejadores. Em 13 de novembro, o helicóptero Águia localizou pertences de Bruno e, posteriormente, seu corpo em uma área de difícil acesso no Pico do Jurapê.
Desde então, as equipes têm enfrentado desafios significativos para realizar o resgate, devido ao terreno íngreme, à vegetação densa e às condições climáticas desfavoráveis. A operação prossegue com o objetivo de recuperar o corpo e proporcionar um desfecho para os familiares de Bruno Rogério Corrêa.
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