O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) adiou em um dia sua viagem à China, prevista para sábado (25), após ter sido diagnosticado com pneumonia e atendido no Hospital Sírio-Libanês, em Brasília, na noite de quinta-feira (23). Por recomendações médicas, Lula embarcará para o país asiático no domingo (26).
A viagem à China é considerada a maior desde o início do governo, com uma comitiva de centenas de empresários, governadores, senadores, deputados e ministros. A programação inclui conversas bilaterais e assinaturas de acordos para promover as relações comerciais com Pequim, principal parceiro do Brasil.
Em 2022, a China importou mais de US$ 89,7 bilhões em produtos brasileiros, como soja e minérios, e exportou quase US$ 60,7 bilhões para o mercado nacional. A visita visa celebrar ao menos 20 acordos nas áreas de agronegócio, ciência e tecnologia, comércio, educação e cultura, além de debater temas como transição energética, mudança climática, segurança internacional e turismo.
Durante a viagem, o presidente tem encontros marcados com o presidente chinês, Xi Jinping, com o primeiro-ministro, Li Qiang, e com o presidente da Assembleia Popular Nacional, Zhao Leji, entre outros líderes. A viagem à China é a quarta internacional de Lula desde que assumiu o Planalto, com encontros já realizados nos Emirados Árabes e na Europa.