Joinville enfrenta uma crise de saúde pública devido a um surto de dengue que tem lotado os hospitais locais. A cidade, que registra o maior número de mortes pela doença em Santa Catarina, vive dias de intensa demanda nos serviços médicos.
A Secretária de Saúde de Joinville comentou que é comum aguardar “4, 5, 6 horinhas” por atendimento médico. Ela comparou a espera com as filas que enfrenta para acessar praias catarinenses, uma declaração que gerou polêmica entre os moradores. A população expressa descontentamento com o caos na saúde, um problema que se estende por todo o estado.
Recentemente, as unidades de pronto atendimento (UPAs) de Joinville têm vivenciado cenas de superlotação, longas filas e, ocasionalmente, conflitos entre pacientes. Esse cenário tem levado a um aumento no número de profissionais de saúde que pedem demissão.
A secretária revelou que, nos últimos dias, muitos médicos têm solicitado exoneração, especialmente das UPAs. A principal razão para essas demissões é o esgotamento físico causado pela intensa carga de trabalho e pela agressividade de alguns pacientes, fatores que têm contribuído para a saída de vários profissionais da rede de saúde da cidade, disse a secretária.