Na madrugada da última segunda-feira (11), uma criança dois anos e quatro meses morreu no Hospital Infantil Joana de Gusmão em Florianópolis. O caso vem ganhando repercussão devido as superlotação dos hospitais de Santa Catarina. A informação foi confirmada pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) na útima terça-feira (12), que informou que uma investigação será realizada para apurar a conduta do atendimento.
Há um mês, um bebê de dois meses morreu no mesmo hospital após ter três paradas cardiorrespiratórias. De acordo com a mãe, Samara Ester dos Santos, a paciente ficou dois dias à espera de uma vaga na UTI da unidade.
Nota da Secretaria de Estado da Saúde
A Secretaria de Estado da Saúde se solidariza com a família da criança que veio a óbito no Hospital Infantil Joana de Gusmão na madrugada de segunda-feira, 11, e informa que a paciente chegou à unidade de saúde em estado demasiadamente agravado, sendo que a equipe prestou todo o atendimento possível.
Por conta da condição clínica, a criança foi conduzida diretamente ao atendimento de sala vermelha e, apesar dos esforços, evoluiu para o óbito rapidamente. A SES ressalta que ela não foi encaminhada ao leito de UTI pois necessitava de cuidados emergenciais e estabilização, o que foi feito pela equipe médica, mas a paciente acabou não resistindo por conta da gravidade do quadro.
Importante ressaltar que, quando um paciente em estado grave chega à unidade hospitalar, o primeiro atendimento é realizado na emergência até a sua estabilização. Somente após esse procedimento é realizado o encaminhamento para o leito indicado.