Polícia Federal prende grupo que realizava pirâmide financeira em SC

Por Redação

Publicado em 29/07/2022 15h13 | Atualizado há 167 dias

Foi deflagrado nesta quinta-feira (28), pela Polícia Federal, a Operação Traders, que tem como objetivo desarticular um grupo criminoso que praticava crimes contra o Sistema Financeiro Nacional, mercado de capitais e realizava pirâmide financeira em Santa Catarina, além de municípios paraenses, cariocas e paulistas. A ação contou com o apoio da Receita Federal.

Os suspeitos se apresentavam como “traders” para captar dinheiro de vítimas, com o pretexto de aplicar os investimentos no mercado mobiliário.

Foi constatado na investigação que eram prometidos lucros acima dos praticados no mercado, chegando a 6,4%. Contudo, os investimentos apresentavam perdas consistentes, ou seja, além de não aplicar na bolsa de valores o valor total dos recursos, o que era aplicado normalmente resultava em prejuízo.

As operações eram feitas por, ao menos, 22 empresas não autorizadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Os investigados ofereciam ao público valores consistentes em contratos de investimento coletivo em nome de empresa de fachada, sem registro prévio de emissão junto à CVM, também sem lastro ou garantia.

Com o passar do tempo, os acusados não honravam mais os compromissos assumidos, já que os valores arrecadados quase não eram investidos na bolsa de valores, e, quando eram, não resultavam no lucro prometido.

Com isso, o líder do esquema, que estava morando no Paraná, começou a alegar para os clientes que iria migrar de “operações em bolsa de valores” para criação de um “banco digital” e que, a partir do novo empreendimento, conseguiria honrar os pagamentos.

MANDADOS DE PRISÃO

A ação contou com aproximadamente 70 policiais federais e 15 servidores da Receita Federal para cumprimento de 17 mandados judiciais nas cidades de Umuarama, Guaíra, Douradina, Foz do Iguaçu e Curitiba, todas no Paraná, e em Taboão da Serra, em São Paulo. Além dos mandados de busca e apreensão, a Justiça Federal determinou o sequestro de automóveis, imóveis e criptoativos.

INVESTIGAÇÕES

As investigações começaram em 2021, a partir da identifica das primeiras filiais das empresas de “operação em bolsa de valores” em pequenas cidades da fronteira paraense com o Paraguai.

Foi constatado que a organização criminosa movimentou mais de R$ 200 milhões e fez milhares de vítimas nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Santa Catarina.

Os valores aplicados/investidos pelas vítimas variavam de R$ 1 mil (valor mínimo aceito pelo grupo), sem limite máximo.

Com informações do Portal O Município 

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