Manifestação contra o prefeito Topázio Neto (PSD) e Governador Jorginho Mello (PL) terminou com esquerdistas reclamando de gás de pimenta e supostas ‘agressões’ por parte das forças de segurança.
Na manhã deste sábado, uma manifestação contra as políticas de saúde do prefeito Topázio Neto e do governador Jorginho Mello causou polêmica em Florianópolis.
O protesto, que exigia a manutenção da UPA Sul e criticava a terceirização de serviços hospitalares, terminou com alegações de uso de gás de pimenta e supostas agressões por parte das forças de segurança.
Um morador local, que pediu para ser entrevistado, expressou sua gratidão pelo inédito investimento na saúde da cidade e criticou duramente os manifestantes. “Essas pessoas aqui que ninguém sabe quem são vêm tumultuar, falando um monte de falácias e besteiras”, desabafou. Ele destacou a importância do novo Multihospital Municipal de Florianópolis, uma estrutura de 13 mil m² que promete oferecer serviços essenciais de saúde, incluindo 30 mil exames laboratoriais, 10 mil consultas, 1500 exames de radiodiagnóstico, 800 exames de ultrassom, 400 cirurgias eletivas e 800 cirurgias oftalmológicas todos os meses.
Durante a manifestação, um dos presentes reclamou do uso de spray de pimenta:
“A gente é recepcionado com spray de pimenta na cara”. Outro manifestante relatou que Afonso, um dos participantes, teve dificuldades para abrir os olhos após o incidente. Eles insistiram que a população já havia se manifestado, tanto por plebiscito quanto por abaixo-assinado, a favor da permanência da UPA Sul sem terceirização.
“Sem terceirizada, sem organização social, porque a gente não aguenta mais escândalo de corrupção nessa cidade. O povo não pode entrar aqui! A vereadora levou gás de pimenta”, destacou o manifestante.