Em uma demonstração chocante de violência e desrespeito, uma paciente de 50 anos foi detida pela Polícia Militar na manhã de segunda-feira (7) depois de provocar destruição generalizada na Farmácia Municipal de Penha, localizada no Litoral Norte de Santa Catarina. O caso, que resultou em danos significativos a equipamentos e à infraestrutura do local, perturbou a paz da unidade anexa à Policlínica Municipal.
Segundo os relatos, a mulher, em aparente estado de agitação extrema, começou a devastar a farmácia, arremessando computadores e outros equipamentos no chão. A polícia, que foi alertada por outros pacientes no local, encontrou a mulher “ainda bastante nervosa” e conseguiu contê-la.
Em uma tentativa de desvendar as causas desse comportamento perturbador, foi revelado que a paciente, beneficiária de uma determinação judicial para receber dois colírios mensais, exigiu uma quantidade maior de medicamentos do que o estipulado.
Quando a farmacêutica de serviço explicou que a alteração necessitaria de uma nova prescrição médica e mudança na decisão judicial, a paciente entrou em um estado de fúria, descontando sua ira nos funcionários públicos e no ambiente ao seu redor.
Por outro lado, a mulher justificou sua explosão nervosa como consequência de três dias sem usar sua medicação, além de não conseguir obter os colírios necessários. Devido à gravidade da situação, a polícia lhe deu voz de prisão em flagrante e a levou à delegacia para responder pelas acusações de dano ao patrimônio público, desacato e desobediência.
Enquanto isso, a Prefeitura de Penha expressou seu repúdio a esse ato de “vandalismo e depredação do patrimônio público”, garantindo aos cidadãos que o serviço na farmácia seria retomado ainda na segunda-feira (7).
Clique e veja aqui o momento de fúria.