Um alarme climático foi acionado pela MetSul Meteorologia, sinalizando um período de calor extremo que se aproxima e que promete afetar significativamente todo o território brasileiro. Estima-se que as temperaturas máximas superem de forma notável as médias históricas em todas as cinco regiões do país, com potencial para estabelecer novos recordes, tanto mensais quanto absolutos.
O fenômeno responsável por esse aquecimento inusitado é uma “bolha de calor”, um domo de alta pressão atmosférica concentrado entre o Paraguai, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. A massa de ar quente já marcou presença no início desta semana no Centro-Oeste e no Sul, mas é na segunda metade da semana que se espera um acréscimo expressivo nas temperaturas. Esse efeito é atribuído ao fato de áreas de alta pressão se manterem estáveis, comprimindo o ar e fazendo as temperaturas dispararem.
A situação se configura como altamente crítica em estados como Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, onde a maioria das cidades pode enfrentar temperaturas acima dos 40ºC, particularmente no Pantanal e regiões adjacentes. As marcas podem chegar entre 43ºC e 45ºC. O cenário não é menos preocupante para estados como Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e outros, onde as temperaturas também deverão se elevar significativamente.
O calor extremo é mais que um desconforto: é um risco de saúde pública, sobretudo para grupos vulneráveis como idosos e pessoas com comorbidades. Sintomas de insolação como náuseas, vômitos e confusão mental são sinais de alerta.
Dado o cenário, medidas preventivas são essenciais. A hidratação contínua, o uso de vestuário adequado e a atenção às condições físicas são indispensáveis.