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Trabalho de presos em Santa Catarina gera R$ 28 milhões e ajuda a custear sistema prisional

Trabalho de presos em Santa Catarina gera R$ 28 milhões e ajuda a custear sistema prisional
Publicado em 19/04/2025 08h36

Santa Catarina tem se destacado no cenário nacional pela política de ressocialização por meio do trabalho dentro do sistema prisional. Atualmente, três em cada dez presos do Estado exercem atividades remuneradas, número superior à média nacional. São 8.392 detentos em atividades laborais — o equivalente a 30% da população carcerária estadual — enquanto no Brasil a média é de 23,8%.

Em 2024, o trabalho dos detentos catarinenses movimentou R$ 28 milhões. O valor arrecadado é revertido para diferentes finalidades: metade do salário vai para a família do detento; 25% ajudam a custear a própria estadia no sistema prisional; e os 25% restantes são depositados em uma poupança, acessada apenas após o cumprimento da pena — medida que contribui para uma retomada de vida mais digna.

Com 53 estabelecimentos penais, Santa Catarina possui 51 unidades com termos de parceria firmados com empresas privadas ou órgãos públicos. Em 32 delas, os detentos exercem atividades externas em empresas. Em quatro unidades, os próprios presídios mantêm empreendimentos produtivos com participação dos detentos. As áreas de atuação vão muito além do artesanato, tradicional no sistema penal brasileiro: em SC, os presos trabalham com montagem de eletrônicos, produção de móveis, confecção de uniformes e corte e costura industrial.

Um dos exemplos é a unidade de São Pedro de Alcântara, onde a empresa Intelbras mantém uma fábrica dentro da penitenciária. Lá, cerca de 500 detentos atuam na montagem de equipamentos eletrônicos. Em casos que exigem especialização, os próprios empregadores oferecem treinamento técnico, com apoio dos programas de capacitação da Secretaria de Justiça e Reintegração Social e da Secretaria de Estado da Educação.

A iniciativa não só contribui com a manutenção do sistema prisional, mas representa um instrumento efetivo de reintegração social, reduzindo os índices de reincidência criminal. Santa Catarina segue ampliando o número de vagas e firmando novas parcerias com o setor produtivo para aproveitar essa força de trabalho e cumprir seu papel social.

Trabalho de presos em Santa Catarina gera R$ 28 milhões e ajuda a custear sistema prisional

Trabalho de presos em Santa Catarina gera R$ 28 milhões e ajuda a custear sistema prisional.
Publicado em 19/04/2025 08h36

Santa Catarina tem se destacado no cenário nacional pela política de ressocialização por meio do trabalho dentro do sistema prisional. Atualmente, três em cada dez presos do Estado exercem atividades remuneradas, número superior à média nacional. São 8.392 detentos em atividades laborais — o equivalente a 30% da população carcerária estadual — enquanto no Brasil a média é de 23,8%.

Em 2024, o trabalho dos detentos catarinenses movimentou R$ 28 milhões. O valor arrecadado é revertido para diferentes finalidades: metade do salário vai para a família do detento; 25% ajudam a custear a própria estadia no sistema prisional; e os 25% restantes são depositados em uma poupança, acessada apenas após o cumprimento da pena — medida que contribui para uma retomada de vida mais digna.

Com 53 estabelecimentos penais, Santa Catarina possui 51 unidades com termos de parceria firmados com empresas privadas ou órgãos públicos. Em 32 delas, os detentos exercem atividades externas em empresas. Em quatro unidades, os próprios presídios mantêm empreendimentos produtivos com participação dos detentos. As áreas de atuação vão muito além do artesanato, tradicional no sistema penal brasileiro: em SC, os presos trabalham com montagem de eletrônicos, produção de móveis, confecção de uniformes e corte e costura industrial.

Um dos exemplos é a unidade de São Pedro de Alcântara, onde a empresa Intelbras mantém uma fábrica dentro da penitenciária. Lá, cerca de 500 detentos atuam na montagem de equipamentos eletrônicos. Em casos que exigem especialização, os próprios empregadores oferecem treinamento técnico, com apoio dos programas de capacitação da Secretaria de Justiça e Reintegração Social e da Secretaria de Estado da Educação.

A iniciativa não só contribui com a manutenção do sistema prisional, mas representa um instrumento efetivo de reintegração social, reduzindo os índices de reincidência criminal. Santa Catarina segue ampliando o número de vagas e firmando novas parcerias com o setor produtivo para aproveitar essa força de trabalho e cumprir seu papel social.

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