Casal adota quatro irmãos biológicos em SC

Publicado em 17/07/2022 20h34
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“Estamos muito ansiosos com o encontro. As crianças perguntam todos os dias se é hoje que o vovô, a vovó, os tios e primos vão chegar. Desde quando entramos na fila para adotar, durante todo o processo de habilitação, não contamos a ninguém sobre a pretensão. Somente quando iniciamos o estágio de convivência é que compartilhamos a notícia, então foi uma emoção geral. Eram apenas dois netos, agora são seis. Uma felicidade muito grande”, lembra Kamila.

Para ela, a adoção sempre foi uma possibilidade, já que vivenciou alguns casos na família. Já André admite que a ideia veio somente após algumas tentativas do casal para engravidar.

“Foi então, em meio a uma conversa com uma colega de trabalho, que é mãe por adoção de duas meninas, que entendemos que nossos filhos não nasceriam do ventre de Kamila, mas sim que eles já estavam no mundo e que nós precisávamos encontrá-los”, recorda André.

Kamila e André sempre sonharam com uma família grande, por isso adotaram as quatro crianças juntas. O processo de habilitação demorou oito meses, com mais quatro meses até a adoção.

“Temos uma curiosidade que chama a atenção de muitas pessoas: no mesmo dia em que fomos habilitados para adoção e nossos dados inseridos no Sistema Nacional, tivemos o perfil cruzado com o dos nossos filhos, e no mesmo dia fomos comunicados que ‘a cegonha tinha chegado’. Então, quando nos perguntam sobre quanto tempo ficamos na fila, nós respondemos que nem 24 horas, porque no mesmo dia em que entramos já fomos chamados”, celebra Kamila.

“Conhecemos todos os nossos filhos no mesmo dia. Fomos ao abrigo, mas eles não sabiam que pretendíamos adotá-los. Passamos a tarde brincando e ao final tínhamos a certeza de que eram nossos filhos”, garante André.

Juntos há sete anos, Kamila e André se veem agora em uma rotina completamente distinta da que estavam acostumados. A casa arrumada, o silêncio e a tranquilidade deram lugar ao entra e sai, com brinquedos espalhados, mudança no cardápio, trocas de fraldas, auxílio com tarefas escolares e idas e vindas em atividades extras.

“Ao final do dia estamos exaustos, mas a alegria é inexplicável”, garante a mãe, que no momento está em licença-maternidade das atividades no Judiciário, direito conquistado também pelo pai, que conseguiu a autorização de 180 dias – um período de adaptação, conquistas e laços para toda a vida de uma nova família.

Casal adota quatro irmãos biológicos em SC

A família Macedo, de Mafra, no norte catarinense, está em festa e promete uma grande comemoração neste final de semana, com direito a chegada de parentes de várias partes do país.

Publicado em 17/07/2022 20h34
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“Estamos muito ansiosos com o encontro. As crianças perguntam todos os dias se é hoje que o vovô, a vovó, os tios e primos vão chegar. Desde quando entramos na fila para adotar, durante todo o processo de habilitação, não contamos a ninguém sobre a pretensão. Somente quando iniciamos o estágio de convivência é que compartilhamos a notícia, então foi uma emoção geral. Eram apenas dois netos, agora são seis. Uma felicidade muito grande”, lembra Kamila.

Para ela, a adoção sempre foi uma possibilidade, já que vivenciou alguns casos na família. Já André admite que a ideia veio somente após algumas tentativas do casal para engravidar.

“Foi então, em meio a uma conversa com uma colega de trabalho, que é mãe por adoção de duas meninas, que entendemos que nossos filhos não nasceriam do ventre de Kamila, mas sim que eles já estavam no mundo e que nós precisávamos encontrá-los”, recorda André.

Kamila e André sempre sonharam com uma família grande, por isso adotaram as quatro crianças juntas. O processo de habilitação demorou oito meses, com mais quatro meses até a adoção.

“Temos uma curiosidade que chama a atenção de muitas pessoas: no mesmo dia em que fomos habilitados para adoção e nossos dados inseridos no Sistema Nacional, tivemos o perfil cruzado com o dos nossos filhos, e no mesmo dia fomos comunicados que ‘a cegonha tinha chegado’. Então, quando nos perguntam sobre quanto tempo ficamos na fila, nós respondemos que nem 24 horas, porque no mesmo dia em que entramos já fomos chamados”, celebra Kamila.

“Conhecemos todos os nossos filhos no mesmo dia. Fomos ao abrigo, mas eles não sabiam que pretendíamos adotá-los. Passamos a tarde brincando e ao final tínhamos a certeza de que eram nossos filhos”, garante André.

Juntos há sete anos, Kamila e André se veem agora em uma rotina completamente distinta da que estavam acostumados. A casa arrumada, o silêncio e a tranquilidade deram lugar ao entra e sai, com brinquedos espalhados, mudança no cardápio, trocas de fraldas, auxílio com tarefas escolares e idas e vindas em atividades extras.

“Ao final do dia estamos exaustos, mas a alegria é inexplicável”, garante a mãe, que no momento está em licença-maternidade das atividades no Judiciário, direito conquistado também pelo pai, que conseguiu a autorização de 180 dias – um período de adaptação, conquistas e laços para toda a vida de uma nova família.

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