Gabriela sabia apenas que casaria no civil, com a benção do pastor, em uma churrascaria às margens da BR-470, em Gaspar, que estaria aberta ao público. Uma mesa com um bolo de casamento seria o único detalhe no local para marcar o momento.
Puro engano.
Encontrou naquela noite o estabelecimento reservado para a cerimônia, com a entrada cheia de luzes como sonhava, decoração, fotógrafos, padrinhos, testemunhas, música, cabine de fotos, uma mesa completa com bolo e docinhos, daminhas, pajem e, claro, o vestido de noiva.
Surpresa boa
— O vestido da noiva era minha maior preocupação. Tirei as medidas da Gabi com a desculpa de que procuraria o vestido simples que ela queria para o jantar e arrisquei — relembra Lucimeia.
Ao chegar, Gabriela foi levada direto para uma sala, de onde ouviu de toda a família o que havia sido arquitetado. Aos poucos, foi entendendo que os convidados não a esperavam apenas para o jantar, mas sim para uma cerimônia. No momento em que viu o vestido, o semblante foi de choque.
— Foi uma emoção que não tem como descrever — resume.
O vestido por pouco não fechou, mas ficou perfeito no corpo de Gabriela. Levada pelo pai, Menega Meneguetti, que tinha a ajudado com os gastos do penteado e maquiagem, mas também não sabia da surpresa, chegou ao altar. No caminho, foi descobrindo os padrinhos e madrinhas, surpreendendo-se com os detalhes do próprio casamento.
Fonte: NSC Total