Dono da ‘Choquei’ não será indiciado por morte de jovem e PC diz que Jéssica forjou prints

Em Araguari, Minas Gerais, a Polícia Civil finalizou as investigações referentes ao caso de Jéssica Vitória, de 22 anos, cujo desfecho trágico foi registrado em dezembro de 2023. A jovem, que encontrou o fim através de uma alta dosagem de medicamentos em 20 de dezembro, veio a óbito dois dias depois, sendo assistida pelo hospital Santa Casa.

As investigações apontam que a motivação para o ato extremo foi a divulgação, pela página Choquei, de uma suposta conexão amorosa entre Jéssica e o comediante Whindersson Nunes. Segundo consta nos registros, a jovem teria sido a fonte da informação, propagando a história por meio de perfis falsos na internet.

Durante o processo, Whindersson Nunes prestou depoimento negando quaisquer laços afetivos com a vítima. Após o incidente ganhar notoriedade, uma nova ocorrência veio à tona: uma jovem de 18 anos, residente em Rio das Ostras, Rio de Janeiro, supostamente enviou mensagens a Jéssica, incentivando-a ao suicídio. Por tal ato, essa jovem foi indiciada por instigar o suicídio.

Embora a publicação Choquei estivesse no centro dessa trágica cadeia de eventos, seu proprietário não foi indiciado no inquérito que investigava a morte de Jéssica.

Informações adicionais coletadas indicam que Jéssica estava em tratamento para depressão, fato confirmado pela mãe em seu depoimento à polícia.

O QUE DISSE A CHOQUEI À ÉPOCA

Um dia depois da morte de Jéssica, em 23 de dezembro, a “Choquei” disse, em nota assinada pela advogada, que não houve “qualquer irregularidade na divulgação das informações prestadas” sobre o suposto affair de Jéssica e Whindersson. Segundo o perfil, “não há responsabilidade a ser imputada pelos atos praticados, haja vista a atuação mediante boa-fé e cumprimento regular das atividades propostas”. O comunicado foi publicado no perfil da página no Instagram.

A página disse querer “ressaltar que todas as publicações foram feitas com base em dados disponíveis no momento e em estrito cumprimento das atividades habituais decorrentes do exercício do direito à informação”. Sem citar a morte da jovem, afirmaram lamentar “profundamente” o episódio.

Com informações O Poder 360.

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