O BNDES abriu um novo edital para o reflorestamento da Amazônia. Considerado um “anúncio histórico” pelo presidente do banco, Aloizio Mercadante, o programa dá início ao “Arco do Reflorestamento”, que inicia com 450 milhões de reais, do Fundo Amazônia, destinados a projetos de restauro da floresta e 550 milhões de reais, do Fundo do Clima, com juro de 1% ao ano.
Os recursos do Fundo Amazônia não precisam de reembolso e podem ser tocados por prefeituras, associações de agricultura familiar e movimentos sociais, disse o presidente do banco de desenvolvimento.
“Recursos não reembolsáveis para os movimentos sociais, para o MST, para a Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura), os assentamentos, povos indígenas, quilombolas, as comunidades ribeirinhas, para viveiro de mudas, para o plantio, de uma parte nativa e produtiva, açaí, cacau, castanha do brasil, do pará, cupuaçu, são todas possibilidades muito relevantes de nós avançarmos e gerarmos renda e emprego para a população”, explica Mercadante.
“O custo total do programa é de 51 bilhões de reais. Nós estamos longe disso, estamos começando com uma oferta concreta e não retórica: 450 milhões [de reais] não reembolsáveis e 550 milhões [de reais] do fundo clima, com juros de 1% ao ano, para as empresas também entrarem nesse processo de restauração da floresta nativa e da floresta produtiva”, acrescenta.
O programa foi criado pela equipe da diretora socioambiental do BNDES, Tereza Campello. A meta é chegar ao restauro de 6 milhões de hectares, tendo em vista que, com a floresta protegida, áreas podem ser regeneradas em 4 anos. A conservação da Amazônia é considerada uma medida “rápida e barata” para combater a crise climática.
Durante a COP28, o banco diz ter captado mais de 1 bilhão de dólares com instituições bancárias internacionais.
Giro VEJA – 4 de dezembro
O futuro do acordo entre Mercosul e União Europeia em xequeYouTube VideoLula declarou nesta segunda-feira, 4, que não desistiu do acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia e que ainda tem esperança de que o texto seja assinado. A declaração foi dada durante viagem que o presidente faz à Alemanha, país que é favorável ao acordo. O presidente francês, no entanto, fez duras críticas ao acordo. O futuro do acordo, a guerra no Oriente Médio e o andamento da CPI da Braskem após risco de desastre em Maceió sāo destaques do Giro VEJA.