Homem é condenado após matar e queimar ex-policial penal em Florianópolis

Em uma reviravolta que chocou a comunidade, um homem foi condenado pelo Tribunal do Júri de Florianópolis por seu papel na morte brutal de um ex-policial penal. O ex-policial, André Ricardo Bohn, de 49 anos, foi assassinado em junho de 2020, numa trama violenta que aparentemente foi motivada pela morte de um adolescente envolvido no tráfico de drogas.

De acordo com as informações fornecidas pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), acredita-se queAndré foi vítima de uma organização criminosa. O ex-policial penal sofreu agressões antes de ter seu corpo queimado pelos acusados, que também furtaram sua motocicleta. Seus restos mortais foram descobertos à beira de uma trilha na região do bairro Monte Verde.

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A investigação sugere que a morte de André foi uma resposta violenta ao assassinato de um adolescente com quem o acusado agora condenado supostamente trabalhava no tráfico de drogas. Em total, quatro indivíduos foram identificados como possíveis autores do crime.

O tribunal entregou a sua decisão na terça-feira (27), condenando um dos acusados a 22 anos de reclusão em regime fechado. Ele também foi condenado ao pagamento de uma multa pelos crimes de homicídio qualificado, organização criminosa e furto qualificado. A possibilidade de recorrer da sentença em liberdade foi negada, e o condenado permanecerá detido.

Um segundo acusado deveria ter sido julgado na mesma sessão, mas a defesa conseguiu adiar o julgamento, alegando que uma testemunha crucial para o caso não havia sido localizada. A data para a nova audiência ainda não foi definida. Os outros dois suspeitos enfrentarão julgamento em 4 de julho.

Bohn, morador de Lagoa da Conceição, em Florianópolis, havia servido como policial penal temporário. O Departamento de Administração Prisional (Deap) não divulgou a duração do serviço de André no sistema prisional. Em 2011, André foi acusado de atirar e matar um adolescente de 13 anos na saída de uma festa na Lagoa da Conceição. No entanto, em 2013, o Tribunal do Júri considerou que ele havia agido em legítima defesa e o inocentou da acusação de homicídio.

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