Rute Alves, uma jovem de 22 anos, faleceu na noite de 3 de março após complicações graves causadas pela chikungunya, doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Natural de Xanxerê, no Oeste de Santa Catarina, ela era descrita pela irmã como uma pessoa batalhadora, alegre e uma mãe dedicada.
A confirmação do óbito ocorreu no dia seguinte pela Secretaria Municipal de Saúde de Xanxerê. Rute estava internada desde meados de fevereiro no Hospital Regional do Oeste (HRO), em Chapecó, após apresentar sintomas graves que evoluíram rapidamente.
De acordo com relatos de familiares, Rute começou a apresentar os primeiros sinais da doença entre os dias 6 e 7 de fevereiro, quando procurou atendimento médico, mas os exames iniciais para dengue deram negativo. Com o agravamento dos sintomas, incluindo febre alta, dores no corpo e vermelhidão na pele, ela foi internada no dia 11 de fevereiro. No hospital, foi confirmado o diagnóstico de chikungunya, além de complicações que afetaram sua medula espinhal e pulmões.
A irmã de Rute conta que, no dia em que foi internada, ela ligou informando que havia caído da cama, incapaz de se levantar devido à fraqueza extrema. Sua situação piorou rapidamente, e a jovem perdeu completamente o movimento das pernas, além de enfrentar dificuldades respiratórias e intensa dor.
A causa da morte foi atribuída à chikungunya, mielite (inflamação na medula espinhal) e complicações pulmonares, conforme consta no atestado de óbito. A tragédia abalou a família e a comunidade local, deixando um grande vazio na vida de todos que conheciam a jovem mãe.
