A capital de Santa Catarina foi palco de uma polêmica nesta terça-feira, 5 de junho, quando o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) realizou uma ação em uma área de 40 hectares no bairro Campeche.
A Polícia Militar foi acionada para lidar com o que alguns chamam de invasão, enquanto os ativistas do MST afirmam se tratar de uma ocupação.
O Jornal Razão esteve presente no local e conversou com os membros do MST. Segundo os ativistas, o objetivo da ação é plantar árvores para combater as mudanças climáticas, que, segundo eles, são patrocinadas pelo grande capital e pelos capitalistas.
Além disso, o grupo planeja construir um monumento em homenagem às vítimas da Covid-19 na área ocupada.
Um dos membros do MST explicou a intenção do grupo: “A ideia é fazer aqui um monumento pelas vítimas da Covid-19. Estamos aqui plantando árvores no Dia Mundial do Meio Ambiente, em defesa da vida. Plantar árvores significa plantar água, alimento, sonho e esperança, além de cuidar do planeta.”
Ele continuou: “Essa área de 17 hectares já foi cedida ao município, e estamos buscando completar os 40 hectares para a comunidade. Essa é uma luta global contra as crises ambientais e climáticas provocadas pela ação do grande capital.”
Ao meio-dia, o grupo celebrou o Dia do Meio Ambiente com um churrasco: “Estamos aqui em uma ação solidária com a doação de mudas de árvores. A natureza reage às ações humanas, e precisamos plantar esperança para enfrentar as mudanças climáticas,” concluiu o ativista.