Nesta sexta-feira (25), um recém-nascido morreu no Hospital Municipal Ruth Cardoso, em Balneário Camboriú. A Prefeitura informou que o médico responsável pelo atendimento foi afastado preventivamente. O profissional atua por meio de uma empresa terceirizada que presta serviços à unidade de saúde, administrada pelo município.
De acordo com a nota divulgada pela Prefeitura, a mãe da criança recebeu “todos os cuidados necessários” e seu estado de saúde é estável. A causa da morte do bebê ainda não foi confirmada, e uma investigação da Polícia Civil deve apurar o que aconteceu.
O hospital informou que está à disposição para fornecer à família todos os documentos solicitados, incluindo o prontuário médico da paciente.
Além do afastamento do médico, a Comissão de Óbito e o Comitê de Ética do hospital foram acionados para acompanhar o caso. Uma sindicância foi aberta para verificar a possibilidade de falha no atendimento. A empresa terceirizada responsável pelo médico também foi notificada para prestar esclarecimentos.
Leia a nota emitida pelo município na íntegra:
“A Prefeitura de Balneário Camboriú acompanha com atenção os desdobramentos do óbito de um recém-nascido no Hospital Municipal Ruth Cardoso, na noite de sexta-feira (25). A mãe da criança está recebendo todos os cuidados, e passa bem.
A prefeita Juliana Pavan e o vice, Nilson Probst, tomaram ciência do caso nas primeiras horas da madrugada e estiveram no hospital na manhã deste sábado (26) para prestar solidariedade à família, buscar informações precisas sobre o fato e cobrar pronta apuração à equipe técnica da unidade de saúde.
A prefeita e o vice conversaram longamente com o pai do bebê e prestaram apoio. Foi determinado que o hospital forneça todas as informações requisitadas pela família, incluindo o prontuário médico. A pedido da prefeita, funcionários do HMRC foram colocados à disposição para testemunharem sobre o ocorrido, se requisitados.
A Secretaria de Saúde acionou a Comissão de Óbito, o Comitê de Ética, e afastou preventivamente o médico responsável pelo atendimento, até que seja concluída uma sindicância para apurar se houve irregularidade ou negligência. A empresa terceirizada que presta o serviço médico, à qual o profissional está vinculado, foi notificada.
Juliana Pavan e Nilson Probst requisitaram que a apuração seja rápida e precisa.
O governo municipal reitera as condolências à família neste momento de dor e pesar.
O que já foi feito:
- Acolhimento à Família: suporte psicológico e informações sobre os procedimentos.
- Afastamento Cautelar: do médico obstetra responsável até esclarecimento das circunstâncias.
- Sindicância Interna: investigação das condições que levaram ao óbito.
- Protocolo com a Comissão de Óbito: análise sistemática do evento.
- Investigação pelo Comitê de Ética: conformidade das práticas assistenciais.
- Acesso ao Prontuário: solicitação do prontuário da gestante do acompanhamento pré-natal.
- Encaminhamento ao SVO: elaboração de laudo técnico.
Além disso, determinamos a participação ativa da responsável pela rede Alyne a investigação, com prazo de 72 horas para entrega de parecer técnico, e notificamos a empresa responsável pelo serviço para o afastamento imediato do médico responsável pelo parto.“