ALERTA: Caravelas-portuguesas aparecem na orla da praia de Balneário Camboriú

Na manhã desta terça-feira (5), a Praia Central de Balneário Camboriú amanheceu com grande presença de caravelas-portuguesas, causando preocupação entre guarda-vidas e banhistas.

Por Redação

Publicado em 05/11/2024 13h52 | Atualizado há 10 dias

Na manhã desta terça-feira (5), a Praia Central de Balneário Camboriú amanheceu com grande presença de caravelas-portuguesas, causando preocupação entre guarda-vidas e banhistas.

De acordo com o Cabo Pereira, que concedeu entrevista no local, as caravelas de diversos tamanhos foram avistadas ao longo da orla logo ao início das atividades de monitoramento da praia. Em resposta, as equipes prontamente sinalizaram a presença desses animais marinhos com bandeiras lilases, indicando risco aos visitantes.

As caravelas, que possuem coloração chamativa, foram levadas até a orla pelas correntes marítimas, que se intensificaram devido a uma ressaca na região. O Cabo Pereira explica que a movimentação das correntes faz com que esses organismos flutuantes encostem na praia, aumentando a necessidade de alertas. “Principalmente as crianças, que se sentem atraídas pela coloração, acabam tentando pegar as caravelas, o que eleva o risco de queimaduras pelas toxinas presentes nos tentáculos”, explicou.

Cuidados e orientações para evitar acidentes

O contato com esses animais pode resultar em queimaduras, e por isso os guarda-vidas reforçam que os banhistas não devem tocar nas caravelas. “Solicitamos que as pessoas não mexam nos animais. Em caso de avistamento, é importante informar imediatamente o posto guarda-vidas, que possui o equipamento adequado para recolhê-los em segurança”, ressaltou o Cabo Pereira. Em caso de acidentes, os postos de guarda-vidas oferecem atendimento e os primeiros socorros necessários para aliviar os efeitos das toxinas.

Diante do risco, atividades como aulas de surf foram temporariamente suspensas, buscando reduzir a exposição ao perigo. Ainda segundo o guarda-vidas, as caravelas costumam perder vitalidade ao serem trazidas à praia pela maré e pelo vento, mas mesmo após morrerem na areia, as toxinas em seus tentáculos ainda podem causar queimaduras.

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