Nessa ilha paradisíaca de Florianópolis só pode entrar se pagar a ‘bagatela’ de R$ 200,00. Isso mesmo. A ilha não tem dono, é de todos nós, mas se não pagar, não pode entrar, muito menos ficar.
Nem mesmo se você quiser atravessar a nado. São quatro associações que fazem o transporte. Cada travessia custa o valor de R$ 200 por pessoa e pode chegar a R$ 280 em períodos de maior procura.
Em decisão judicial recente, tornou-se obrigatório a presença da Guarda Municipal com efetivo diariamente nas areias branquinhas da Ilha do Campeche, só pra impedir o desembarque de pessoas, sob pena de multa diária.
A Câmara de Vereadores de Florianópolis está de olho nessa situação e o presidente João Cobalquini classificou como absurdo o monopólio de mercado. A desculpa oficial é de “proteção ambiental”, mas apenas R$ 6 dos 200 que é pago vão para realmente preservar a ilha.
O resto fica com quatro associações, que já dominam a ilha desde 2003. “Cada pessoa tem que ter o direito de ir até a ilha como achar melhor. É um patrimônio público. É inaceitável que o povo fique refém de associações”, explica o vereador.
Confira a ATULIZAÇÃO NO CASO.