Praia em SC vira ‘ilha particular’ com taxa de R$ 200 por pessoa

Por Lorran Barentin

Publicado em 14/01/2024 12h02 | Atualizado há 203 dias

Nessa ilha paradisíaca de Florianópolis só pode entrar se pagar a ‘bagatela’ de R$ 200,00. Isso mesmo. A ilha não tem dono, é de todos nós, mas se não pagar, não pode entrar, muito menos ficar.

Nem mesmo se você quiser atravessar a nado. São quatro associações que fazem o transporte. Cada travessia custa o valor de R$ 200 por pessoa e pode chegar a R$ 280 em períodos de maior procura. 

Em decisão judicial recente, tornou-se obrigatório a presença da Guarda Municipal com efetivo diariamente nas areias branquinhas da Ilha do Campeche, só pra impedir o desembarque de pessoas, sob pena de multa diária.

A Câmara de Vereadores de Florianópolis está de olho nessa situação e o presidente João Cobalquini classificou como absurdo o monopólio de mercado. A desculpa oficial é de “proteção ambiental”, mas apenas R$ 6 dos 200 que é pago vão para realmente preservar a ilha.

O resto fica com quatro associações, que já dominam a ilha desde 2003. “Cada pessoa tem que ter o direito de ir até a ilha como achar melhor. É um patrimônio público. É inaceitável que o povo fique refém de associações”, explica o vereador.

Confira a ATULIZAÇÃO NO CASO.

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