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Vídeo assustador mostra fenômeno que deixou devastação em cidade de SC: “parecia um furacão”

Publicado em 22/05/2025 20h27 | Atualizado há 30 dias
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Fenômeno raro provocou ventos de até 100 km/h, deixou dezenas de casas destelhadas, árvores caídas e levou o município a decretar estado de emergência.

Um fenômeno raro e de grande intensidade surpreendeu moradores de São Miguel do Oeste, no Extremo Oeste de Santa Catarina, durante a madrugada desta quinta-feira (22).

De acordo com a Defesa Civil, uma microexplosão atmosférica, também conhecida como “downburst”, atingiu diversos bairros da cidade, provocando ventos entre 80 km/h e 100 km/h. O fenômeno veio acompanhado de chuva intensa e até granizo em algumas regiões.

Estado de emergência

A força dos ventos causou destelhamentos, quedas de árvores, alagamentos e até o colapso de estruturas. Durante a tarde, o município decidiu elaborar um decreto de estado de emergência, que deve ser publicado nas próximas horas para agilizar o acesso a recursos e acelerar a resposta aos danos.

Mais de 150 residências afetadas

Pelo menos 150 residências foram danificadas, segundo o levantamento inicial da Defesa Civil. Três famílias precisaram deixar suas casas — duas por causa de alagamentos e uma devido ao risco de desabamento. Todas estão temporariamente abrigadas na casa de parentes.

O temporal também afetou o interior do município, onde os levantamentos seguem em andamento.

Escolas e serviços públicos afetados

A rede pública também sofreu impactos. Duas das 25 escolas municipais não terão aulas nesta sexta-feira (23) devido a danos estruturais e falta de energia.

A Secretaria de Assistência Social permanece fechada, após o prédio ter parte do telhado arrancado, fiação rompida e um transformador ter explodido durante o temporal.

Por outro lado, as unidades de saúde retomaram o atendimento normalmente ainda na quinta-feira.

Entenda o fenômeno

Segundo o meteorologista Ronaldo Coutinho, da Clima Terra, o evento foi provocado por uma supercélula, um tipo de tempestade extremamente intensa. Ao colapsar, a nuvem gerou uma microexplosão — quando uma coluna de ar desce violentamente e se espalha ao tocar o solo.

O fenômeno costuma durar entre 3 e 7 minutos e atingir uma área de até 6 km², mas com capacidade de provocar estragos semelhantes aos de um tornado em pequenas regiões.

Energia e reconstrução

A Celesc trabalhou durante todo o dia para restabelecer o fornecimento de energia nos bairros mais afetados. As equipes conseguiram reparar os danos externos, porém a parte interna de algumas estruturas ainda passava por manutenção até o início da noite.

As atividades do Centro de Convivência para Crianças, vinculado à assistência social, seguem suspensas, com previsão de retomada apenas na segunda-feira (27), caso não haja novos contratempos.

Defesa Civil segue em alerta

As equipes da Defesa Civil, Secretaria de Obras, Secretaria de Assistência Social e demais órgãos municipais seguem mobilizadas. Além da entrega de lonas e desobstrução de vias, os servidores realizam visitas para avaliar os prejuízos e prestar assistência às famílias.

A orientação é que a população evite áreas de risco e acione a Defesa Civil pelo número de emergência em caso de qualquer situação de perigo.

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Publicado em 22/05/2025 20h27 | Atualizado há 30 dias
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Fenômeno raro provocou ventos de até 100 km/h, deixou dezenas de casas destelhadas, árvores caídas e levou o município a decretar estado de emergência.

Um fenômeno raro e de grande intensidade surpreendeu moradores de São Miguel do Oeste, no Extremo Oeste de Santa Catarina, durante a madrugada desta quinta-feira (22).

De acordo com a Defesa Civil, uma microexplosão atmosférica, também conhecida como “downburst”, atingiu diversos bairros da cidade, provocando ventos entre 80 km/h e 100 km/h. O fenômeno veio acompanhado de chuva intensa e até granizo em algumas regiões.

Estado de emergência

A força dos ventos causou destelhamentos, quedas de árvores, alagamentos e até o colapso de estruturas. Durante a tarde, o município decidiu elaborar um decreto de estado de emergência, que deve ser publicado nas próximas horas para agilizar o acesso a recursos e acelerar a resposta aos danos.

Mais de 150 residências afetadas

Pelo menos 150 residências foram danificadas, segundo o levantamento inicial da Defesa Civil. Três famílias precisaram deixar suas casas — duas por causa de alagamentos e uma devido ao risco de desabamento. Todas estão temporariamente abrigadas na casa de parentes.

O temporal também afetou o interior do município, onde os levantamentos seguem em andamento.

Escolas e serviços públicos afetados

A rede pública também sofreu impactos. Duas das 25 escolas municipais não terão aulas nesta sexta-feira (23) devido a danos estruturais e falta de energia.

A Secretaria de Assistência Social permanece fechada, após o prédio ter parte do telhado arrancado, fiação rompida e um transformador ter explodido durante o temporal.

Por outro lado, as unidades de saúde retomaram o atendimento normalmente ainda na quinta-feira.

Entenda o fenômeno

Segundo o meteorologista Ronaldo Coutinho, da Clima Terra, o evento foi provocado por uma supercélula, um tipo de tempestade extremamente intensa. Ao colapsar, a nuvem gerou uma microexplosão — quando uma coluna de ar desce violentamente e se espalha ao tocar o solo.

O fenômeno costuma durar entre 3 e 7 minutos e atingir uma área de até 6 km², mas com capacidade de provocar estragos semelhantes aos de um tornado em pequenas regiões.

Energia e reconstrução

A Celesc trabalhou durante todo o dia para restabelecer o fornecimento de energia nos bairros mais afetados. As equipes conseguiram reparar os danos externos, porém a parte interna de algumas estruturas ainda passava por manutenção até o início da noite.

As atividades do Centro de Convivência para Crianças, vinculado à assistência social, seguem suspensas, com previsão de retomada apenas na segunda-feira (27), caso não haja novos contratempos.

Defesa Civil segue em alerta

As equipes da Defesa Civil, Secretaria de Obras, Secretaria de Assistência Social e demais órgãos municipais seguem mobilizadas. Além da entrega de lonas e desobstrução de vias, os servidores realizam visitas para avaliar os prejuízos e prestar assistência às famílias.

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