Em parceria com a Visão Pesquisas e a Associação dos Jornais do Interior de Santa Catarina (Adjori/SC), o Jornal Razão divulga a segunda sondagem sobre a corrida eleitoral para a presidência do Brasil. Nesta consulta, efetuada entre os dias 22/09 a 26/09, com 1317 entrevistados, o presidente Jair Bolsonaro (PL) se mantém a frente de seu principal opositor, Luís Inácio Lula da Silva (PT)

Na primeira sondagem, realizada de 17 a 23 de agosto, na pesquisa estimulada, quando se oferece ao entrevistado as opções de candidatos, com seus respectivos vices, Jair Bolsonaro (PL)/General Braga Netto (PL) aparecia com 37,92% das intenções de voto e o ex-presidente Lula (PT)/Geraldo Alckmin (PSB) figurava com 32,16% das indicações. Desta vez, o presidente Bolsonaro chega a 45,48% da preferência dos eleitores e o ex-presidente Lula recuou para 31,36%.

Na sequência, aparecem Simone Tebet (MDB)/Mara Gabrilli (PSDB), que saltou de 0,96% para 5,47%; Ciro Gomes (PDT)/Ana Paula Matos (PDT), que tinha 3,60% e agora figura com 5,01%. Os demais postulantes receberam, juntos, 2,13% das indicações dos eleitores consultados. O número de indecisos caiu de 17,20% para 7,67%; Brancos/Nulos/Não vai votar também registraram queda de 5,68% para 2,43% dos manifestantes.

Rejeição

Quando questionado em quais candidaturas o entrevistado Não votaria de jeito nenhum, 22,93% afirmaram não ter nada contra qualquer das chapas postulantes ao Executivo federal. Eram 33,84% na primeira pesquisa. A rejeição à dupla Lula/Alckmin saltou de 34,96% para 40,93% das respostas. A chapa Bolsonaro/Braga Netto é rejeitada por 30,75% dos entrevistados (29,12% na consulta anterior).

Segundo turno

A Visão Pesquisas sondou o cenário para segundo turno no confronto das chapas de Bolsonaro x Lula. Na primeira sondagem, o atual chefe do Executivo Federal aparecia com 41,20% das intenções de voto e o petista com 35,68%. Hoje, Bolsonaro registra 49,89% e Lula soma 37,13% da preferência dos eleitores. Os Indecisos somam 5,32% (eram 12,08%), Branco/Nulo/Não vai votar: 7,29% (contra 9,36%), Não opinaram 0,38% (1,68% na primeira pesquisa)

Mudança de voto – A possibilidade de mudança de voto também foi sondada pela Visão Pesquisas. Para 90,43% dos entrevistados, o voto é definitivo. Eram 73,28% na primeira pesquisa. Apenas 8,96% indicaram a possibilidade de mudança de voto, contra 20,80% na consulta anterior. Não opinaram apenas 0,61%.

Sobre a pesquisa

Numa parceria com a Associação dos Jornais do Interior de Santa Catarina – Adjori/SC, a Visão Pesquisas realizou a sondagem eleitoral com 1317 entrevistados de forma presencial, em municípios de todas as regiões do Estado, no período de 22 a 26 de setembro de 2022. A margem de erro é de 2,7% e o nível de confiança é de 95%. O número de registro da pesquisa no TRE/SC é BR-08620/2022. Na sondagem estadual o número é SC-04459/2022. 

Senado: Colombo mantém favoritismo

Na segunda sondagem da Visão Pesquisas sobre a preferência do eleitor para a escolha do senador que irá representar Santa Catarina nos próximos oito anos, o candidato do PL, Jorge Seif Jr. apresentou importante crescimento. A liderança, porém, continua com Raimundo Colombo, do PSD. Confira a evolução dos postulantes nessa reta final da corrida eleitoral.

Na primeira sondagem, o ex-governador Raimundo Colombo (PSD) registrava 22,72% das intenções de voto e hoje alcança 28,02%. Jorge Seif Jr. (PL) pulou de 4,40% para 15,49%. Na sequência, aparecem Dário Berger (PSB), que tinha 7,04% e saltou para 13,59% e Kennedy Nunes (PTB) que evoluiu de 2,88% para 6,83%. Celso Maldaner (MDB) recuou de 9,20% para 6,61%. Afrânio Boppré (PSOL) cresceu de 2,16% para 3,95%; Caroline Sant Anna (PCO) ficou com 1,44% contra os 2,00% que pontuava na primeira pesquisa. Hilda Deola (PDT) registrou 2,28%; Luiz Barboza (Novo) somou 1,06% e Gilmar Salgado (PSTU) 0,61% das intenções de voto dos catarinenses para o Senado.

O número de entrevistados que ainda não decidiu o voto para o Senado caiu de 35,20% para 14,73% Brancos/Nulos/Não vai votar somavam 6,40% e hoje são 3,49%. Não opinaram apenas 1,90% dos entrevistados, contra 6,08% da primeira sondagem.