Mãe e padrasto são presos após morte de criança estuprada e espancada

A menina de 2 anos sofreu agressões e foi estuprada, que foram confirmados através de um laudo pericial

Mãe e padrasto são presos após morte de criança estuprada e espancada

Divulgação

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Uma menina de 2 anos morreu de hemorragia após ser estuprada e espancada. A mãe e o padrasto da vítima foram presos na última quinta-feira (1º) em São Francisco de Itabapoana, região norte do Rio de Janeiro. De acordo com a Polícia Civil do RJ, o padrasto teria estuprado e depois espancado a criança.

A equipe médica que atendeu a menina na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Guarus, em Campo dos Goytacazes, constantou que ela tinha hematomas recentes e marcas antigas de violência física.

A delegada Madeleine Farias, da 146ª Delegacia de Polícia, informou que a mãe e o padrasto da menina teriam começado a se relacionar há pelo menos quatro meses. As investigações da polícia indicam que a vítima sofria agressões do padrasto há um tempo. O estupro e as agressões foram confirmados através de laudo pericial.

“Os peritos confirmaram, através do laudo pericial, que a menina foi abusada recentemente. O laudo demonstra que ela foi espancada. A morte dela foi em decorrência de uma hemorragia contundente pela laceração do fígado e do baço da menina. Ou seja, ela foi espancada. Não há dúvidas de que ela foi abusada e espancada”, falou a delegada.

Durante uma coletiva de imprensa, a delegada deu mais detalhes sobre a ação da mãe da menina. A mulher chegou a informar que a filha tinha convulsionado, caído e baticdo a nuca no chão. Ela também informou à polícia que não estava em casa no momento do episódio. A delegada disse que há relatos que comprovam que a mãe não estava presente.

Por outro lado, a criança já apresentava marcas antigas de violência física confirmadas pelo laudo indicado que a vítima sofria maus-tratos. A polícia então investiga o envolvimento da mãe no crime por possível omissão.

“Ela demonstrou frieza e indiferença em relação a morte da menina, não chorava ou lamentava. Ficava aos cochichos com o companheiro e não foi ao enterro da filha”, descreveu a delegada.

Ainda segundo a invetsigação, o pai da criança não sabia do relacionamento da mulher e ficou chocado com o que aconteceu.