A Assembleia Legislativa de Santa Catarina já tem, em tese, seus próximos passos definidos: Júlio Garcia (PSD) retornará ao comando da casa em fevereiro de 2025, em votação que deverá ser unânime.
Porém, o que o acordo esconde é o fato de que ele foi feito através das bancadas e não de modo individual com os deputados. Isso se reflete na falta de apoio em outras candidaturas. Camilo Martins (Podemos) ficou sem apoio do partido quando deu os primeiros passos na construção de um projeto para ocupar a presidência, uma vez que Paulinha (Podemos), também tinha planos, porém, depois de conversas, decidiu apoiar o nome de Garcia para assumir novamente.
Martins ficou sem o principal apoio, do próprio partido e teve que entrar na dança das cadeiras aceitando a acalmação. Ou seja, Camilo deve votar em Júlio, mas de forma contrariada.
Marcius Machado
Quem agora está empoderado para negociar cargos e posições na Alesc em nome do PL é o deputado Marcius Machado (PL), líder do partido na casa. Ele terá a prerrogativa de sentar na mesa e falar em nome dos outros dez deputados da sigla. A posição é importante para o deputado e também uma recompensa, uma vez que Marcius sempre foi um aliado de primeira hora de Jorginho Mello (PL) e inclusive já sacrificou-se nos anos anteriores em nome da composição do PL.
De volta ao Senado
Ivete Appel da Silveira está retomando hoje sua cadeira no Senado Federal. O suplente Beto Martins, que teve passagem exitosa e de resultados no período em que assumiu, volta ao governo de Santa Catarina para comandar a pasta dos Portos Aeroportos e Ferrovias. A atuação de Ivete é alvo de intensas críticas e é considerada apática.
A volta ao senado também traz de volta ao debate a cobrança da posição de Ivete em relação a pautas polêmicas como as votações as pautas do governo e também sobre a posição da senadora em relação a possíveis processos de impeachment de ministros do STF.
Deputados e Jorginho
Deputados estaduais, líderes de bancadas, estiveram presentes em uma reunião na Casa d Agronômica nesta terça-feira (03). Eles ouviram do governador e também do secretário da Fazenda, Cleverson Sievert, explicações sobre os projetos de lei, que visam ajustes tributários, que serão encaminhados para apreciação dos deputados. Além disso, os parlamentares também puderam fazer sugestões e questionamentos aos projetos. O que chama atenção é o fato de que os líderes das bancadas são deputados que já criticaram o governo, porém prestigiam o governador quando chamados.
Fonte: SCAGORA.com