Brasília, 10 de dezembro – O cenário político brasileiro vivenciou momentos de fervor neste fim de semana após declarações contundentes de Rosângela da Silva, conhecida como Janja, primeira-dama do Brasil e esposa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Durante um evento em Brasília, Janja proferiu palavras que reacenderam as já intensas rivalidades políticas no país.
A primeira-dama expressou sua convicção de que o ex-presidente Jair Bolsonaro, adversário político de Lula, estaria “logo preso”, caso tudo ocorresse conforme esperado. A declaração foi acompanhada de um gesto simbolizando uma prisão, evidenciando a acidez do comentário. Além disso, Janja criticou as acusações de fascismo, alegando que tais atitudes “matam e anulam” e defendeu sua presença em eventos oficiais ao lado do presidente Lula, desafiando críticas sobre sua influência política.
O episódio ganhou maior dimensão quando, em uma aparente resposta, Bolsonaro compartilhou nas redes sociais uma imagem de uma canja de galinha. A postagem, aparentemente inofensiva, foi interpretada por petistas e apoiadores de Janja como uma provocação direta, levantando acusações de misoginia, machismo e fascismo contra o ex-presidente.
A situação esquentou o ambiente político, com manifestações nas redes sociais e entre membros do Partido dos Trabalhadores e seus apoiadores. A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, e a deputada Benedita da Silva, presentes no evento, também expressaram seu apoio à primeira-dama.
Este episódio destaca a polarização e o clima tenso que permeiam a política brasileira atual, com figuras proeminentes usando suas plataformas para expressar posições e críticas contundentes, alimentando um ciclo de respostas e reações que ressoam entre seus seguidores e a sociedade em geral.