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“Crime contra o Brasil!”: PT pede investigação após governador de SC defender ‘país do Sul’

Jorginho Mello é alvo de pedido de investigação após fala sobre “país do Sul”, mas reforça defesa por mais autonomia para SC.

Publicado em 04/07/2025 18h13
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Deputados do PT acionaram a Procuradoria-Geral da República (PGR) para pedir investigação contra o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), após uma fala feita durante evento no Paraná em que mencionou, em tom de brincadeira, a ideia de um “país do Sul”.

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A declaração foi feita durante o Construa Sul 2025, realizado em Curitiba, ao lado dos governadores Ratinho Jr. (PR) e Eduardo Leite (RS). No palco, Jorginho comentou:

“Temos dois candidatos à Presidência da República aqui. Daqui a pouco, se o negócio não funcionar muito bem lá para cima, nós passamos uma trena para o lado de cá e fazemos ‘O Sul é nosso país’.”

A fala arrancou risos da plateia e reações bem-humoradas dos colegas de palco. No entanto, deputados do PT afirmam que a frase representa ameaça à integridade nacional e protocolaram um pedido formal à PGR para abertura de investigação.

Deputados acusam Jorginho de incentivar ruptura federativa

O pedido foi assinado pelos deputados Ana Paula Lima (PT-SC), Pedro Uczai (PT-SC) e Lindbergh Farias (PT-RJ). No documento, os parlamentares alegam que a fala do governador “ultrapassa os limites da liberdade de expressão” e que configura “ação consciente e voluntária com dolo”.

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Para eles, o comentário atua como um estímulo à erosão do pacto federativo e do compromisso com a unidade da República. Com base no artigo 17 da antiga Lei de Segurança Nacional, o grupo pede apuração nas esferas cível e criminal.

Fala reforça defesa de mais autonomia para Santa Catarina

Aliados de Jorginho Mello, por outro lado, veem o pedido como exagerado e motivado politicamente. Eles afirmam que a frase foi uma piada clara, feita em ambiente descontraído, sem qualquer intenção de promover separação territorial.

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Além disso, a declaração teria ocorrido em meio a um discurso que cobrava maior integração entre os estados do Sul e o Mato Grosso do Sul, diante da falta de atenção do governo federal com a região.

Jorginho vem reforçando a pauta de autonomia para Santa Catarina, destacando que o estado paga altos volumes em impostos à União, mas não recebe repasses proporcionais para obras, saúde, segurança e infraestrutura.

“Santa Catarina sustenta o Brasil e não pode continuar sendo esquecida. O mínimo que pedimos é respeito e liberdade para decidir nossos próprios caminhos”, já declarou o governador em outras ocasiões.

Jorginho ganha força como liderança regional

A repercussão da fala também expôs o crescimento de Jorginho como uma das principais lideranças conservadoras do Sul. Sua presença ao lado de Ratinho Jr. e Eduardo Leite — ambos cotados como possíveis candidatos à Presidência — alimentou especulações sobre alianças para 2026.

Enquanto o pedido do PT aguarda análise da PGR, o governador catarinense segue com apoio expressivo nas redes sociais e entre eleitores que defendem mais liberdade para estados que produzem, arrecadam e querem decidir seu destino.

A Procuradoria-Geral da República ainda não se manifestou oficialmente sobre o caso.

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“Crime contra o Brasil!”: PT pede investigação após governador de SC defender ‘país do Sul’

Jorginho Mello é alvo de pedido de investigação após fala sobre “país do Sul”, mas reforça defesa por mais autonomia para SC.

Por Redação, Jornal RazãoSanta Catarina

Publicado em 04/07/2025 18h13
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Deputados do PT acionaram a Procuradoria-Geral da República (PGR) para pedir investigação contra o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), após uma fala feita durante evento no Paraná em que mencionou, em tom de brincadeira, a ideia de um “país do Sul”.

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A declaração foi feita durante o Construa Sul 2025, realizado em Curitiba, ao lado dos governadores Ratinho Jr. (PR) e Eduardo Leite (RS). No palco, Jorginho comentou:

“Temos dois candidatos à Presidência da República aqui. Daqui a pouco, se o negócio não funcionar muito bem lá para cima, nós passamos uma trena para o lado de cá e fazemos ‘O Sul é nosso país’.”

A fala arrancou risos da plateia e reações bem-humoradas dos colegas de palco. No entanto, deputados do PT afirmam que a frase representa ameaça à integridade nacional e protocolaram um pedido formal à PGR para abertura de investigação.

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O pedido foi assinado pelos deputados Ana Paula Lima (PT-SC), Pedro Uczai (PT-SC) e Lindbergh Farias (PT-RJ). No documento, os parlamentares alegam que a fala do governador “ultrapassa os limites da liberdade de expressão” e que configura “ação consciente e voluntária com dolo”.

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Para eles, o comentário atua como um estímulo à erosão do pacto federativo e do compromisso com a unidade da República. Com base no artigo 17 da antiga Lei de Segurança Nacional, o grupo pede apuração nas esferas cível e criminal.

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Aliados de Jorginho Mello, por outro lado, veem o pedido como exagerado e motivado politicamente. Eles afirmam que a frase foi uma piada clara, feita em ambiente descontraído, sem qualquer intenção de promover separação territorial.

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Além disso, a declaração teria ocorrido em meio a um discurso que cobrava maior integração entre os estados do Sul e o Mato Grosso do Sul, diante da falta de atenção do governo federal com a região.

Jorginho vem reforçando a pauta de autonomia para Santa Catarina, destacando que o estado paga altos volumes em impostos à União, mas não recebe repasses proporcionais para obras, saúde, segurança e infraestrutura.

“Santa Catarina sustenta o Brasil e não pode continuar sendo esquecida. O mínimo que pedimos é respeito e liberdade para decidir nossos próprios caminhos”, já declarou o governador em outras ocasiões.

Jorginho ganha força como liderança regional

A repercussão da fala também expôs o crescimento de Jorginho como uma das principais lideranças conservadoras do Sul. Sua presença ao lado de Ratinho Jr. e Eduardo Leite — ambos cotados como possíveis candidatos à Presidência — alimentou especulações sobre alianças para 2026.

Enquanto o pedido do PT aguarda análise da PGR, o governador catarinense segue com apoio expressivo nas redes sociais e entre eleitores que defendem mais liberdade para estados que produzem, arrecadam e querem decidir seu destino.

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