POLÍTICA

Pais se revoltam ao descobrir que livros do ‘Kit Gay’, denunciados por Bolsonaro, estão disponíveis para crianças em SC

Publicado em 17/04/2024 09h54

A polêmica do “kit gay”, tópico que tem gerado acaloradas discussões políticas desde 2016, ressurgiu na sessão da Câmara Municipal de Canoinhas nesta terça-feira (16), quando a vereadora Tatiane Carvalho (MDB) apresentou um vídeo de dois livros com conteúdo sexual.

A exibição incluiu o livro “Aparelho Sexual e Cia”, que havia sido denunciado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em debates nacionais como parte do que ele chamava de “kit gay”. Este livro, especificamente, é frequentemente mencionado em debates políticao, e muitos críticos do ex-presidente negavam sua existência ou distribuição. Agora, imagens mostram as obras em um espaço onde são levados alunos menores de idade.

Os livros, que fazem parte do acervo da Mundoteca, um projeto cultural financiado pela Lei Rouanet e com o apoio das prefeituras de Canoinhas e Três Barras, foram apresentados como evidência de material impróprio disponibilizado para crianças. Além de “Aparelho Sexual e Cia”, a vereadora também destacou “As melhores do analista de Bagé”, outro livro disponível no projeto que contém conteúdo sexual explícito.

A revelação causou um alvoroço entre os vereadores presentes. Osmar Oleskovicz (PSD) solicitou imediatamente que os livros fossem retirados do acervo, enfatizando a necessidade de proteger as crianças e a integridade do projeto. Outros vereadores, como Wilmar Sudoski (PSD) e Chico Mineiro (PL), expressaram indignação e chamaram a situação de “absurda”, ressaltando que expor crianças a esse tipo de conteúdo era um abuso. O presidente da Câmara, Mauricio Zimmermann (PL), aproveitou a oportunidade para politizar ainda mais a questão, invocando o lema de Bolsonaro, “Deus, Pátria e Família”, e declarando a posição conservadora do estado em relação a valores familiares.

O termo “kit gay” é frequentemente usado de forma crítica por alguns setores políticos para descrever supostos materiais educativos focados em sexualidade, que teriam sido distribuídos em escolas.

Críticos desse conceito, que ganhou notoriedade especialmente após ser mencionado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, argumentam que o chamado “kit gay” na verdade nunca existiu como um programa oficial ou conjunto de materiais aprovados por qualquer governo, o que foi contrariado pelas imagens expostas pela vereadora de Canoinhas.

Nesse contexto, onde livros com conteúdo sexual foram encontrados em um projeto cultural, os críticos ressaltam que os materiais, como o livro “Aparelho Sexual e Cia”, não são adequados para crianças, contrariando as alegações de que seriam usados educacionalmente para essa faixa etária. 

Diante da polêmica, providências foram tomadas nesta quarta-feira (17) com a iniciativa de averiguar a presença desses livros no acervo e investigar como foram aprovados para inclusão no projeto cultural, refletindo a contínua sensibilidade e divisões sobre o tema da educação sexual nas escolas.

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