Reportagem diz que população catarinense é “69% fascista” e cidade de SC é nazista

Veja o absurdo: uma "jornalista" resolveu acusar uma comunidade inteira de nazista, porque leu "Heil" num telhado.

Reportagem diz que população catarinense é “69% fascista” e cidade de SC é nazista

Reprodução / Redes sociais

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A liberdade de imprensa é um pilar fundamental da democracia, responsável por informar e fiscalizar o poder público, garantindo a transparência e o direito à informação. No entanto, quando essa liberdade é utilizada de forma irresponsável e manipuladora, em prol de interesses políticos e ideológicos, é necessário questionar a ética e a imparcialidade dos veículos de comunicação.

Recentemente, a Folha de São Paulo, um dos principais jornais do Brasil, cometeu um ato extremamente irresponsável ao taxar uma cidade catarinense como nazista. Em um artigo de opinião, a colunista Giovana Madalosso relatou sua visita a Urubici, em Santa Catarina, onde afirmou ter encontrado casas exibindo a saudação nazista "HEIL" em seus telhados.

No entanto, a falta de apuração e a superficialidade da matéria são evidentes. Ao invés de buscar informações precisas e investigar os fatos antes de publicar, a colunista baseou-se em suposições infundadas e preconceituosas. Ao descrever a sua visita, Madalosso afirmou que "69% do eleitorado do estado votou em um fascista", generalizando e ofendendo todos os eleitores de Bolsonaro.

O maior erro cometido pela Folha de São Paulo foi o de não ter feito uma pesquisa adequada para entender o contexto em que a inscrição "HEIL" estava presente nos telhados. Se tivessem realizado uma simples busca no Google ou contatado as autoridades locais, teriam descoberto que o termo faz parte do sobrenome de um empresário da região, Valmor Heil, que aluga casas para temporadas.

Ao invés de se retratar e pedir desculpas pela ofensa causada à família Heil e à comunidade de Urubici, a Folha de São Paulo limitou-se a alterar a chamada para "possível saudação nazista" e publicou um "erramos" insuficiente. Essa atitude demonstra a falta de responsabilidade e o descaso do veículo de comunicação em relação à verdade dos fatos e à reputação das pessoas envolvidas.

A imprensa tem o dever de informar de forma precisa e imparcial, buscando sempre a veracidade dos acontecimentos. No entanto, a Folha de São Paulo falhou nesse aspecto ao publicar uma matéria sensacionalista e infundada, que generalizou e difamou uma cidade inteira, além de ofender os eleitores de Bolsonaro.

É lamentável que um veículo de imprensa renomado como a Folha de São Paulo tenha se transformado em um instrumento de propaganda e manipulação política, onde a ideologia se sobrepõe à ética jornalística. A sociedade precisa exigir um jornalismo responsável e comprometido com a verdade, afastando-se da disseminação de ódio, preconceito e desinformação.

A cidade de Urubici, assim como qualquer outra comunidade, merece ser tratada com respeito e dignidade. Acusações infundadas como as feitas pela Folha de São Paulo só contribuem para gerar divisões e estigmatizar uma região e sua população, sem levar em consideração a complexidade e diversidade de pensamentos que existem em qualquer comunidade.

Além disso, ao taxar os eleitores de Bolsonaro como "fascistas", a colunista da Folha de São Paulo demonstra uma postura preconceituosa e desrespeitosa, generalizando e estigmatizando uma parcela significativa da população brasileira que exerceu seu direito democrático de escolha nas eleições.