SC deve aderir ao bloco “Sul-Sudeste” de Zema que enlouqueceu a esquerda brasileira

Esquerda em pânico: plano de unir o Sul e Sudeste pode acabar com planos do PT para o futuro do Brasil

SC deve aderir ao bloco “Sul-Sudeste” de Zema que enlouqueceu a esquerda brasileira

Consórcio Nordeste: tudo ok. O Sul unido? Esquerda em polvorosa!

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Em um país onde a dicotomia política frequente beira a paranoia, a proposta do governador de Minas Gerais, Romeu Zema, de uma maior união entre os estados do Sul e Sudeste, foi interpretada com os olhos da desconfiança. Com ecos de uma divisão regional, parece que a esquerda - que não raramente se agarra ao discurso da divisão - agora adota o manto da unidade e repudia qualquer sugestão de diferenças regionais. A hipocrisia flutua no ar como fumaça de um incêndio que eles próprios iniciaram.

"Está na Constituição, no art 19, que é proibido 'criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si'. Traidor da Constituição é traidor da Pátria", citou Flávio Dino, em uma evidente alfinetada ao governador Zema. É curioso observar a súbita invocação da Constituição por Dino. Uma pena que o mesmo apreço à Carta Magna não seja observado quando as pautas ideológicas da esquerda estão em jogo.

Ao falar de "absurdo que a extrema-direita esteja fomentando divisões regionais", Dino parece esquecer que foi sob a tutela da esquerda que surgiu o Consórcio Nordeste em 2019. Uma união de estados que, de acordo com as reportagens da época, serviria para consolidar um "polo de poder à esquerda". Onde estava a preocupação com a unidade nacional quando a esquerda estava ocupada cavando trincheiras regionais?

É aqui que a tática velada de "acusar os outros daquilo que você mesmo faz" entra em jogo, numa tentativa de deslegitimar o adversário político. Zema, sob a mira do descontentamento esquerdista, parece ter acertado o calcanhar de Aquiles. Ele acendeu uma luz na sala escura onde o jogo político da divisão se desenrola, fazendo com que os que se opõem a ele cambaleiem à luz do escrutínio.

"Descontextualiza algo, cria-se uma manchete lacradora, e repete-se 'machista nazista racista fascista' até colar." Esta frase captura perfeitamente a estratégia que vemos se desdobrando. Mas, a despeito da manobra, Zema avança com o seu bloco Sul-Sudeste, recebendo apoio de Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul, e sinalizações favoráveis do Centro-Oeste.

Por que tanto medo da união entre o Sul e o Sudeste? Será que é a temida possibilidade de um bloco político eficaz que possa contestar o avanço da agenda esquerdista? A proposta de Zema não é um ataque ao Nordeste, mas uma defesa de interesses regionais legítimos. Assim como o Nordeste tem o direito de se unir em defesa de seus interesses, o Sul e o Sudeste têm o mesmo direito. Divisão ou defesa dos interesses regionais - as duas coisas não são a mesma.

O povo nordestino mantém uma memória vívida e dolorosa dos erros do passado. Lembra-se dos hospitais de campanha erguidos a custos exorbitantes e subutilizados, símbolos de uma gestão de recursos fracassada e potencialmente corrupta.

Lembra-se dos 50 milhões de reais desviados, um valor que deveria ter sido utilizado para salvar vidas nordestinas através da aquisição de respiradores. Uma quantia astronômica que jamais retornou às mãos de seus verdadeiros donos, os contribuintes.

Lembra-se que estes respiradores fantasmas foram adquiridos de uma empresa conhecida por vender produtos derivados da maconha, um detalhe absurdo que escancara a negligência e a imprudência de quem estava no comando.

Lembra-se de Rui Costa, governador da Bahia pelo PT, que chefiava o Consórcio Nordeste, agora Ministro do atual desgoverno que insiste em dividir a nação.

Lembra-se de Carlos Gabas, secretário do Consórcio Nordeste, um homem com uma extensa ficha criminal, encarregado de desempenhar um papel de liderança em um momento de crise profunda.

E, por fim, lembra-se do ensurdecedor silêncio dos governadores, deputados e senadores que, salvo raras exceções, permaneceram impassíveis quando os 50 milhões de reais desapareceram.

O discurso de unidade nacional soa oco quando vem de quem dividiu e polarizou o país por conveniência política. É o retrato de uma esquerda em desespero, desesperada para evitar que um novo protagonista político ascenda ao palco. Será que temem o surgimento de uma voz disposta a questionar e resistir à narrativa dominante? O futuro dirá. Por enquanto, o teatro político continua, e a plateia está assistindo.