Quando Maísa Coelho decidiu entrar em uma academia, no fim de março deste ano, o maior obstáculo não era físico — era emocional.

“Eu fiquei com vergonha no começo. Pensava o que os outros iam achar: ‘o que essa menina tá fazendo na academia?’”, relembra.

Moradora de Tijucas (SC), Maísa nasceu com mielomeningocele, uma má-formação na coluna que comprometeu os movimentos das pernas desde o nascimento.

Aos 21 anos, acostumada com a cadeira de rodas, ela convivia com dificuldades simples do cotidiano — como pegar um objeto no chão ou se transferir sozinha da cama para a cadeira.

Mas algo nela queria mudar. E foi na academia Pratique Fitness que encontrou um ponto de virada.

“Eu comecei pra ganhar força e acabei descobrindo um lugar onde me senti acolhida, respeitada, incluída.”

Força além dos músculos

Com uma estrutura de mais de 1.200 m² e equipamentos modernos, a unidade da Pratique em Tijucas chamou a atenção de Maísa pela acessibilidade e pelo ambiente acolhedor.

Os profissionais da academia, treinados para orientar alunos com diferentes perfis e necessidades, foram essenciais nesse processo.

“Os professores foram incríveis desde o início. Sempre me ajudam, sempre estão atentos. Nunca me senti um peso.”

Aos poucos, Maísa passou a notar mudanças reais: mais força nos braços, mais equilíbrio, mais autonomia para realizar tarefas básicas — e mais autoestima.

“Hoje eu consigo coisas que antes achava impossíveis. Carregar um pacote de arroz, pegar algo no chão, ir do carro pra cadeira sozinha.”

Tecnologia e inclusão caminhando juntas

A Pratique Fitness Tijucas faz parte de uma rede nacional que aposta em inovação e atendimento humanizado.

A unidade oferece equipamentos de alta tecnologia, como a balança SuperBio e o sistema Diagnose, que utiliza inteligência artificial para personalizar treinos.

Mas o diferencial que conquistou Maísa foi outro: a forma como foi tratada.

“Eu precisava de força, mas ganhei muito mais. Ganhei coragem.”

Hoje, ela continua sua rotina de treinos com motivação renovada. O exercício virou parte essencial da vida. E a academia, antes vista com receio, se tornou um espaço de reconstrução.

Um recado de quem vive na pele

Maísa sabe que o caminho não é fácil — especialmente para quem enfrenta preconceitos e limitações impostas pelo corpo ou pela sociedade.

Mas ela acredita que cada passo vale a pena.

“Não desista. Vai ter olhar torto, vai ter julgamento. Mas também vai ter orgulho lá na frente. Hoje eu tenho. E muito.”

O que começou com medo virou motivação. O que era insegurança, virou conquista. E tudo isso com o apoio da força de vontade — e de uma academia que abriu as portas no momento certo.