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Cresce número de bebês internados por doenças respiratórias em Florianópolis

Publicado em 20/05/2025 10h45
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Entre janeiro e abril de 2025, o Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis, registrou 677 internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Do total, 438 envolveram bebês com menos de dois anos, o que representa 64,7% dos casos.

Na sexta-feira, 9 de maio, a taxa de ocupação da unidade chegou a 89,7%, restando apenas três leitos disponíveis. O cenário acendeu um alerta para o sistema de saúde local, que enfrenta aumento de casos em razão da circulação simultânea de vírus respiratórios como Influenza A, vírus sincicial respiratório (VSR), rinovírus e adenovírus.

As autoridades apontam a baixa cobertura vacinal como um dos principais fatores para a gravidade da situação. Até o início de maio, apenas 13,61% das crianças entre seis meses e dois anos haviam sido vacinadas contra a gripe na capital catarinense. Além disso, o clima frio e o retorno às aulas, com maior permanência em ambientes fechados, colaboram para a propagação dos vírus.

Casos como o da filha de Alice Luz do Rosário, que foi internada duas vezes em 2024 com complicações respiratórias, ilustram o problema. Em uma das ocasiões, a bebê chegou ao hospital com coloração roxa, sintoma associado à falta de oxigenação adequada.

Para evitar o colapso do sistema, a Secretaria de Saúde reforça a importância de procurar as unidades básicas de saúde (UBSs) ou Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) nos casos menos graves, a fim de preservar os leitos hospitalares para os quadros mais severos.

Também foram emitidas orientações de prevenção, como a atualização da carteira vacinal, a higienização frequente das mãos, uso de máscaras por pessoas com sintomas, manutenção de ambientes arejados e não enviar crianças doentes para escolas ou creches.

A SRAG tem início com sintomas semelhantes aos de uma gripe comum, mas pode evoluir rapidamente para dificuldades respiratórias severas, dor no peito e baixa oxigenação, sendo essencial o atendimento médico rápido para evitar complicações.

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Cresce número de bebês internados por doenças respiratórias em Florianópolis

Publicado em 20/05/2025 10h45
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Entre janeiro e abril de 2025, o Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis, registrou 677 internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Do total, 438 envolveram bebês com menos de dois anos, o que representa 64,7% dos casos.

Na sexta-feira, 9 de maio, a taxa de ocupação da unidade chegou a 89,7%, restando apenas três leitos disponíveis. O cenário acendeu um alerta para o sistema de saúde local, que enfrenta aumento de casos em razão da circulação simultânea de vírus respiratórios como Influenza A, vírus sincicial respiratório (VSR), rinovírus e adenovírus.

As autoridades apontam a baixa cobertura vacinal como um dos principais fatores para a gravidade da situação. Até o início de maio, apenas 13,61% das crianças entre seis meses e dois anos haviam sido vacinadas contra a gripe na capital catarinense. Além disso, o clima frio e o retorno às aulas, com maior permanência em ambientes fechados, colaboram para a propagação dos vírus.

Casos como o da filha de Alice Luz do Rosário, que foi internada duas vezes em 2024 com complicações respiratórias, ilustram o problema. Em uma das ocasiões, a bebê chegou ao hospital com coloração roxa, sintoma associado à falta de oxigenação adequada.

Para evitar o colapso do sistema, a Secretaria de Saúde reforça a importância de procurar as unidades básicas de saúde (UBSs) ou Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) nos casos menos graves, a fim de preservar os leitos hospitalares para os quadros mais severos.

Também foram emitidas orientações de prevenção, como a atualização da carteira vacinal, a higienização frequente das mãos, uso de máscaras por pessoas com sintomas, manutenção de ambientes arejados e não enviar crianças doentes para escolas ou creches.

A SRAG tem início com sintomas semelhantes aos de uma gripe comum, mas pode evoluir rapidamente para dificuldades respiratórias severas, dor no peito e baixa oxigenação, sendo essencial o atendimento médico rápido para evitar complicações.

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