Há um mês, um homem residente no Reino Unido voltava de viagem após ir à Nigéria e se tornou o primeiro caso de varíola dos macacos neste ano. Agora, o mundo registra 1.101 casos em 31 países, no que é considerado o maior surto da doença fora do continente africano.
O segundo caso foi descoberto uma semana depois do primeiro registro. Duas pessoas de uma mesma família, na qual ninguém viajou ou teve relação com o primeiro contaminado, apresentaram os sintomas: febre aguda, linfonodos inchados e lesões cutâneas.
Os números de casos da doença são coletados em tempo real pela plataforma Global.health, que conta com pesquisadores de universidades de Harvard e Oxford.
A secretária de varíola do Programa de Emergências Sanitárias da OMS (Organização Mundial da Saúde), Rosamund Lewis, declarou nos últimos dias que “a varíola dos macacos não é uma doença nova. Ela tem sido descrita por pelo menos 40 anos e tem sido bem estudada na região africana”.
A diferença é que a transmissão em outros continentes era incomum até então. “Nós vimos poucos casos na Europa nos últimos cinco anos, apenas em viajantes, mas esta é a primeira vez que estamos vendo casos em diversos países ao mesmo tempo”, declarou a secretária.
No último mês, a doença foi registrada nos seguintes países: Alemanha, Argentina, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Emirados Árabes Unidos, Escócia, Eslovênia, Finlândia, França, Hungria, Irlanda, Irlanda do Norte, Israel, Itália, Letônia, Malta, Marrocos, México, Noruega, País de Gales, Países Baixos, República Tcheca, Suécia e Suíça.
Fonte: ND+ e R7