O Hospital Marieta Konder Bornhausen, de Itajaí, se pronunciou após acusações de falta de materiais para a realização de uma cirurgia na tíbia e fíbula de João Vitor de Lima Franco, de 39 anos. Em denúncia feita nesta sexta-feira (22), amigos dele afirmam que o local sempre desmarca o procedimento em cima da hora, desde que o homem sofreu um acidente em Penha, há quase um mês.
Em nota, o hospital afirma ter os materiais, mas não explica o porquê de não ter realizado o procedimento. João está sendo tratado desde 26 de junho no local, quando teve uma queda no costão da Praia do Bananal. Na época, o resgate foi feito em um local de difícil acesso, perigoso até mesmo para os bombeiros. Para salvá-lo, foi necessária a utilização de uma prancha de stand up paddle, lancha e helicóptero. Depois da ação, João foi encaminhado para o Hospital Marieta.
Pessoas próximas do acidentado temem pelo que pode acontecer, caso ele fique mais tempo internado. “Nós, amigos e familiares, estamos sem reação! Com medo de piorar, ou até pegar bactérias hospitalares”, afirmou um amigo.
A unidade disse, ainda, que, por lei, não pode passar maiores informações sobre o caso de João Vitor.
Confira a nota completa:
“O Hospital Marieta reforça que há materiais ortopédicos e as equipes já foram orientadas à utilização. Informações gerais sobre os pacientes em específico, não podem ser dadas em razão do sigilo médico e Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD)”.
O Jornal Razão questionou mais uma vez a motivação da não realização da cirurgia, mas, até a conclusão dessa matéria, não obteve retorno.