A descoberta de uma larva em uma refeição servida no Hospital Regional Hans Dieter Schmidt, em Joinville, no último sábado (29), causou grande preocupação entre pacientes e funcionários. O fato foi registrado através de imagem.
A Secretaria de Estado da Saúde confirmou o ocorrido e informou que já notificou a empresa contratada, Sepat. A direção do hospital declarou que o incidente foi isolado e garantiu estar atenta para evitar que situações semelhantes se repitam.
A Sepat é responsável por todas as etapas do processo de fornecimento das refeições, desde a manipulação até a dispensação dos alimentos.
Em resposta ao incidente, a Sepat anunciou que enviou uma amostra do alimento para análise laboratorial. Além disso, a empresa afirma que intensificou os treinamentos relacionados ao processo de preparação das refeições como medida preventiva.
A presença de larvas em alimentos pode causar sérios problemas de saúde se ingeridas. As larvas podem ser vetores de bactérias e parasitas, que podem provocar infecções gastrointestinais, náuseas, vômitos, diarreia e outras complicações mais graves.
Além disso, a ingestão de alimentos contaminados pode levar a reações alérgicas em pessoas sensíveis, agravando ainda mais o quadro clínico dos pacientes, especialmente em um ambiente hospitalar onde muitos já estão com a saúde debilitada.
A Sepat justificou a presença da larva, explicando que brocas (lagartas) em alimentos como berinjela são comuns, especialmente em produtos com menor uso de agrotóxicos.
A empresa ressaltou que, apesar dos rigorosos processos de higienização com sanitizantes específicos, corte para produção e cocção, a remoção completa dessas pragas pode ser dificultada pela localização delas no fruto.