O Ministério da Saúde confirmou que o Sistema Único de Saúde (SUS) passará a oferecer o implante subdérmico de etonogestrel, conhecido como Implanon, método contraceptivo de longa duração que pode custar até R$ 4 mil na rede privada. Tijucas, Balneário Camboriú e Itapema estão entre os 34 municípios catarinenses contemplados na etapa inicial de distribuição.
A capacitação das equipes municipais está marcada para o dia 23 de outubro, em Florianópolis. “Esses profissionais posteriormente irão repassar para toda a equipe. Depois disso, vamos aguardar a nota técnica para saber como será a distribuição do Implanon”, informou a Secretaria de Saúde de Tijucas ao Jornal Razão.
A lista inclui Tijucas, Criciúma, Araquari, Araranguá, Balneário Camboriú, Barra Velha, Biguaçu, Blumenau, Brusque, Caçador, Camboriú, Canoinhas, Chapecó, Concórdia, Florianópolis, Gaspar, Içara, Imbituba, Indaial, Itajaí, Itapema, Jaraguá do Sul, Joinville, Lages, Mafra, Navegantes, Palhoça, Rio do Sul, São Bento do Sul, São Francisco do Sul, São José, Tubarão, Videira e Xanxerê.
O que é o Implanon
O Implanon é um bastonete pequeno e flexível inserido sob a pele do braço, que libera o hormônio etonogestrel por até três anos, impedindo a ovulação. Após esse período, o implante é retirado e, se houver interesse, pode ser substituído imediatamente. A fertilidade da mulher retorna logo após a remoção.
Atualmente, entre os métodos oferecidos pelo SUS, apenas o DIU de cobre é classificado como LARC (contraceptivo reversível de longa duração). O Implanon será o segundo método desse tipo disponível, considerado mais eficaz por não depender do uso contínuo ou correto da usuária, como acontece com pílulas ou injetáveis.
O SUS também oferece preservativos internos e externos, pílulas orais, injetáveis hormonais, DIU, laqueadura e vasectomia. Entre eles, apenas os preservativos previnem infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).