A Interpol do Paraguai prendeu nesta segunda-feira (27) um criminoso investigado pela Delegacia de Homicídios de Joinville, no Norte de Santa Catarina.
Adriano de Borba, de 43 anos, é acusado de assassinar a tiros a ex-companheira, Barbra Amorim Lacerda, de 32 anos, com quem viveu por cerca de sete anos. O crime brutal ocorreu em plena luz do dia, no dia 26 de outubro de 2021, no bairro Itaum, e foi flagrado pelas câmeras de segurança.
Adriano fugiu após o crime e as buscas por ele foram sem sucesso até esta segunda-feira, quando ele foi detido no Paraguai.
Segundo a Polícia Civil, o investigado foi identificado ainda no dia do crime com base em elementos de prova coletados. A prisão preventiva de Adriano foi representada pela DH e deferida pelo poder judiciário.
Desde a data do crime, investigadores da DH iniciaram diligências visando a captura do autor. Dados angariados indicavam que o foragido encontrava-se na região da tríplice fronteira, no estado do Paraná, contudo os vestígios cessaram e seu paradeiro não era conhecido até a data de hoje.
O delegado Elieser Bertinotti explicou que o juiz de Joinville deverá agora solicitar a extradição de Adriano, mas os trâmites agora ficarão a cargo do judiciário. Ele comentou também que pediu informações à Interpol sobre detalhes da prisão de Adriano, mas ainda não recebeu.
O fato é que Adriano pode ter sido preso por outro crime cometido naquele país, mas ao puxar sua ficha, foi constatado o mandado de prisão aberto pelo feminicídio de Joinville.
O crime
Barbra Amorim Lacerda, 32 anos, foi morta a tiros no bairro Guanabara em Joinville, no dia 26 de outubro de 2021.
Ela foi atingida por dois disparos, um na cabeça e outro no tórax, e morreu ainda no local. Tudo aconteceu por volta das 17h30, em frente à oficina que ela era dona. Barbra havia registrado um boletim de ocorrência contra o marido há cerca de dez dias, já por uma tentativa de feminicídio.
Adriano já tinha passagens policiais por este crime, além de dano, lesão corporal e tentativa de latrocínio.