A Justiça de Santa Catarina decretou a prisão preventiva de André Luiz Salvador, acusado por cárcere privado, lesão corporal e extorsão contra a jovem Eduarda Pires Domingos, moradora de Imbituba (SC). A informação foi confirmada nesta segunda-feira (17) pelo delegado Ulisses Gabriel, que atua no caso ao lado da Polícia Civil, Polícia Militar e Instituto Geral de Perícias.
“Após pedido de prisão do agressor, rapidamente o Ministério Público foi favorável, saindo a decisão do juiz que decretou a prisão. Ele é considerado foragido”, publicou o delegado.
A medida foi tomada após denúncias públicas da vítima e da família, além de boletins de ocorrência que relatam tortura, dopagem, controle psicológico e ameaças com arma. As imagens de Eduarda com hematomas no rosto e corpo repercutiram fortemente nas redes sociais.
Defesa muda narrativa e causa revolta
Dias depois de denunciar, Eduarda apareceu ao lado do agressor e gravou um novo vídeo dizendo que “mereceu apanhar” e que teria voltado com ele por amor. A reviravolta causou comoção nacional. Internautas passaram a pressionar as autoridades por providências mais duras.
Apesar da tentativa de retratação da jovem, a Polícia Civil e o Ministério Público seguiram com o pedido de prisão, que foi aceito pela Justiça.
Advogada e família comemoram decisão
A advogada da família, Adriana Mascarenhas Perez, elogiou a atuação firme das autoridades e reforçou que a prisão é fundamental para proteger a vítima.
“Parabenizamos o incansável trabalho das forças de segurança. A prisão é essencial para a preservação da ordem pública e da vida da jovem”, afirmou a defensora.
Ela também destacou a postura da família, que jamais recuou na busca por justiça.
Onde está o agressor?
Nos comentários das redes sociais, diversas pessoas afirmam que o suspeito fugiu com Eduarda para um local desconhecido. A movimentação teria ocorrido antes da expedição oficial do mandado de prisão.
“Agora o desespero é encontrar eles”, escreveu uma seguidora. Outros relatos apontam que a jovem teria sido pressionada ou ameaçada para voltar com o agressor.
Polícia mantém buscas
As forças de segurança seguem realizando buscas. Segundo o delegado Ulisses, “aqui é linha dura”. O caso continua sendo tratado como prioritário pela Polícia Civil de Santa Catarina.
Mais informações serão atualizadas em tempo real pelo Jornal Razão.