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Animais, feridas e algo pior: denúncia leva polícia à ‘fazenda da morte’ em SC

Publicado em 06/06/2025 11h29 | Atualizado há 17 dias
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Uma operação deflagrada nesta quinta-feira (5) em Joinville, no Norte de Santa Catarina, resultou no resgate de pelo menos 160 animais mantidos em condições de abandono em uma propriedade rural. No local, cavalos debilitados e aves espalhadas por terrenos vizinhos estavam sem cuidados veterinários e com sinais visíveis de maus-tratos. A mulher apontada como responsável pela criação foi presa em flagrante. O marido, que também vivia na fazenda, conseguiu fugir.

A ação foi articulada a partir de uma denúncia formalizada ao Ministério Público de Santa Catarina (MPSC). Após investigação, a força-tarefa confirmou o cenário de negligência e deterioração ambiental. Os cavalos — cerca de 30 — apresentavam ferimentos, magreza extrema e estado de fraqueza. Já as aves, mais de 100, foram encontradas soltas em diversos pontos da propriedade e de lotes próximos.

Além do resgate dos animais, as equipes identificaram diversas irregularidades sanitárias. Produtos como carnes e bebidas alcoólicas estavam armazenados sem qualquer controle de origem, o que levou à intervenção da Vigilância Sanitária. O local também abrigava um chiqueiro com descarte direto de resíduos em um córrego, agravando os danos ambientais. Foram apreendidas ainda motosserras utilizadas de forma clandestina, sem registro no Ibama.

Os cavalos retirados da fazenda foram levados primeiramente ao Centro de Bem-Estar Animal de Joinville e, posteriormente, transferidos ao Instituto Federal Catarinense. As aves foram destinadas a cuidadores voluntários em lares provisórios.

O caso segue sob responsabilidade da 21ª Promotoria de Justiça de Joinville, que dará sequência às investigações e à responsabilização dos envolvidos. O objetivo é assegurar não apenas o bem-estar dos animais, mas também apurar possíveis crimes ambientais cometidos na propriedade.

Participaram da operação representantes do Ministério Público, Polícia Militar, Polícia Civil, Delegacia de Investigação Criminal (DIC), Polícia Científica, Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Vigilância Sanitária e o Centro de Bem-Estar Animal de Joinville.

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Animais, feridas e algo pior: denúncia leva polícia à ‘fazenda da morte’ em SC

Publicado em 06/06/2025 11h29 | Atualizado há 17 dias
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Uma operação deflagrada nesta quinta-feira (5) em Joinville, no Norte de Santa Catarina, resultou no resgate de pelo menos 160 animais mantidos em condições de abandono em uma propriedade rural. No local, cavalos debilitados e aves espalhadas por terrenos vizinhos estavam sem cuidados veterinários e com sinais visíveis de maus-tratos. A mulher apontada como responsável pela criação foi presa em flagrante. O marido, que também vivia na fazenda, conseguiu fugir.

A ação foi articulada a partir de uma denúncia formalizada ao Ministério Público de Santa Catarina (MPSC). Após investigação, a força-tarefa confirmou o cenário de negligência e deterioração ambiental. Os cavalos — cerca de 30 — apresentavam ferimentos, magreza extrema e estado de fraqueza. Já as aves, mais de 100, foram encontradas soltas em diversos pontos da propriedade e de lotes próximos.

Além do resgate dos animais, as equipes identificaram diversas irregularidades sanitárias. Produtos como carnes e bebidas alcoólicas estavam armazenados sem qualquer controle de origem, o que levou à intervenção da Vigilância Sanitária. O local também abrigava um chiqueiro com descarte direto de resíduos em um córrego, agravando os danos ambientais. Foram apreendidas ainda motosserras utilizadas de forma clandestina, sem registro no Ibama.

Os cavalos retirados da fazenda foram levados primeiramente ao Centro de Bem-Estar Animal de Joinville e, posteriormente, transferidos ao Instituto Federal Catarinense. As aves foram destinadas a cuidadores voluntários em lares provisórios.

O caso segue sob responsabilidade da 21ª Promotoria de Justiça de Joinville, que dará sequência às investigações e à responsabilização dos envolvidos. O objetivo é assegurar não apenas o bem-estar dos animais, mas também apurar possíveis crimes ambientais cometidos na propriedade.

Participaram da operação representantes do Ministério Público, Polícia Militar, Polícia Civil, Delegacia de Investigação Criminal (DIC), Polícia Científica, Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Vigilância Sanitária e o Centro de Bem-Estar Animal de Joinville.

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