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“Arrancaram o útero da minha esposa e tiraram o direito dela de ser mãe”, desabafa pai após morte de bebê no Ruth Cardoso

Publicado em 29/04/2025 18h02 | Atualizado há 23 dias

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Na manhã desta terça-feira (29), o pai da criança, junto do advogado, esteve no Hospital Municipal Ruth Cardoso, em Balneário Camboriú, para pegar o Protocolo de Londres. Nesse protocolo, todos os médicos se reuniram para analisar o caso da esposa dele. Segundo o pai, foi um erro médico que ocasionou a morte do filho.

Houve, conforme o relato, alta dosagem de medicamentos, falta de equipamentos para retirar o bebê que estava trancado na barriga da mãe, além da falta de atenção do médico. No momento do parto, apenas duas técnicas de enfermagem estavam presentes.

“A gente só quer justiça pela morte do meu filho e quero que as pessoas responsáveis sejam presas. Eles arrancaram o útero da minha esposa e impediram ela de ser mãe”, disse o pai.

O caso

O pequeno Ragnar Ramos Leitemperger morreu após complicações no parto no Hospital Municipal Ruth Cardoso, em Balneário Camboriú, na sexta-feira (25).

Os pais, Edemar Leitemperger e Dayla Fernanda Pedroso Ramos, vivem um momento de profunda dor e cobram respostas.

Dayla contou que começou a sentir contrações ainda de madrugada e chegou ao hospital por volta das 7h30. Após passar pela triagem, foi avaliada às 9h, quando foi constatado dois centímetros de dilatação. A equipe orientou que ela caminhasse para ajudar na evolução do trabalho de parto.

Por volta das 10h, a gestante relatou sangramento e, após novo exame, foi informada que estava com três centímetros de dilatação. De acordo com ela, o sangramento foi tratado como normal pela equipe médica.

Dayla permaneceu realizando exercícios até ser encaminhada para o quarto, por volta das 15h. Mesmo relatando dores cada vez mais intensas e fazendo pedidos para realizar uma cesariana, o médico de plantão, Diogo Morais Silva, teria insistido no parto normal.

A gestante relatou que já havia passado por uma cesariana anteriormente e alertou sobre o risco de ruptura uterina, mas, ainda assim, a cesariana foi recusada.

A bolsa foi rompida artificialmente e medicamentos para indução do parto foram administrados. Mesmo com a piora do quadro e dilatação avançada, os pedidos por intervenção cirúrgica continuaram sendo ignorados, segundo ela.

A situação se agravou por volta das 22h, quando, segundo o relato, técnicos de enfermagem constataram que o bebê estava prestes a nascer. Nesse momento, Edemar, o pai, percebeu que a cabeça do pequeno Ragnar estava roxa e passou a gravar a situação e pedir socorro desesperadamente.

Somente então, um outro médico avaliou Dayla e constatou que não havia passagem adequada para o parto normal. A cesariana foi feita às pressas, mas, infelizmente, Ragnar nasceu sem vida. Edemar não pôde acompanhar a cirurgia.

O pai, revoltado, criticou a demora no atendimento e o sofrimento prolongado da esposa e do filho. A família agora busca justiça para entender o que realmente aconteceu.

Em nota oficial, a Prefeitura de Balneário Camboriú afirmou que “acompanha com atenção os desdobramentos” do caso. Segundo a administração, a Secretaria de Saúde acionou a Comissão de Óbito, o Comitê de Ética e afastou preventivamente o médico responsável “até que a sindicância interna esclareça se houve irregularidade ou negligência”.

“Arrancaram o útero da minha esposa e tiraram o direito dela de ser mãe”, desabafa pai após morte de bebê no Ruth Cardoso

Publicado em 29/04/2025 18h02 | Atualizado há 23 dias

Na manhã desta terça-feira (29), o pai da criança, junto do advogado, esteve no Hospital Municipal Ruth Cardoso, em Balneário Camboriú, para pegar o Protocolo de Londres. Nesse protocolo, todos os médicos se reuniram para analisar o caso da esposa dele. Segundo o pai, foi um erro médico que ocasionou a morte do filho.

Houve, conforme o relato, alta dosagem de medicamentos, falta de equipamentos para retirar o bebê que estava trancado na barriga da mãe, além da falta de atenção do médico. No momento do parto, apenas duas técnicas de enfermagem estavam presentes.

“A gente só quer justiça pela morte do meu filho e quero que as pessoas responsáveis sejam presas. Eles arrancaram o útero da minha esposa e impediram ela de ser mãe”, disse o pai.

O caso

O pequeno Ragnar Ramos Leitemperger morreu após complicações no parto no Hospital Municipal Ruth Cardoso, em Balneário Camboriú, na sexta-feira (25).

Os pais, Edemar Leitemperger e Dayla Fernanda Pedroso Ramos, vivem um momento de profunda dor e cobram respostas.

Dayla contou que começou a sentir contrações ainda de madrugada e chegou ao hospital por volta das 7h30. Após passar pela triagem, foi avaliada às 9h, quando foi constatado dois centímetros de dilatação. A equipe orientou que ela caminhasse para ajudar na evolução do trabalho de parto.

Por volta das 10h, a gestante relatou sangramento e, após novo exame, foi informada que estava com três centímetros de dilatação. De acordo com ela, o sangramento foi tratado como normal pela equipe médica.

Dayla permaneceu realizando exercícios até ser encaminhada para o quarto, por volta das 15h. Mesmo relatando dores cada vez mais intensas e fazendo pedidos para realizar uma cesariana, o médico de plantão, Diogo Morais Silva, teria insistido no parto normal.

A gestante relatou que já havia passado por uma cesariana anteriormente e alertou sobre o risco de ruptura uterina, mas, ainda assim, a cesariana foi recusada.

A bolsa foi rompida artificialmente e medicamentos para indução do parto foram administrados. Mesmo com a piora do quadro e dilatação avançada, os pedidos por intervenção cirúrgica continuaram sendo ignorados, segundo ela.

A situação se agravou por volta das 22h, quando, segundo o relato, técnicos de enfermagem constataram que o bebê estava prestes a nascer. Nesse momento, Edemar, o pai, percebeu que a cabeça do pequeno Ragnar estava roxa e passou a gravar a situação e pedir socorro desesperadamente.

Somente então, um outro médico avaliou Dayla e constatou que não havia passagem adequada para o parto normal. A cesariana foi feita às pressas, mas, infelizmente, Ragnar nasceu sem vida. Edemar não pôde acompanhar a cirurgia.

O pai, revoltado, criticou a demora no atendimento e o sofrimento prolongado da esposa e do filho. A família agora busca justiça para entender o que realmente aconteceu.

Em nota oficial, a Prefeitura de Balneário Camboriú afirmou que “acompanha com atenção os desdobramentos” do caso. Segundo a administração, a Secretaria de Saúde acionou a Comissão de Óbito, o Comitê de Ética e afastou preventivamente o médico responsável “até que a sindicância interna esclareça se houve irregularidade ou negligência”.

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