Bandido invade estúdio de pilates e estupra professora ‘até desmaiar’, na Grande Florianópolis

Um estuprador invadiu um estúdio de pilates, rendeu duas alunas e estuprou a instrutora após sufocá-la, em um episódio que abalou a comunidade de São José, na Grande Florianópolis, em Santa Catarina.

O crime ocorreu por volta do meio-dia desta quarta-feira (30), quando o criminoso entrou no estabelecimento no bairro Nossa Senhora do Rosário, fingindo ser um cliente interessado nas aulas. Com uma postura tranquila, ele se aproximou da instrutora e das alunas, pedindo informações sobre os horários e preços.

Enquanto a instrutora explicava, o homem repentinamente trancou a porta e anunciou o assalto, exigindo dinheiro. Em pânico, uma das alunas, que estava grávida, se ofereceu para buscar R$ 1 mil, na tentativa de dissuadir o criminoso. O assaltante permitiu que as duas alunas saíssem para obter o dinheiro, deixando a instrutora sozinha e vulnerável.

O que deveria ser apenas um roubo se transformou rapidamente em um ataque brutal. Após trancar a porta, o agressor passou a sufocar a instrutora, levando-a ao desmaio. Em seu depoimento, o comandante Carlsbad Von Knoblauch do 7º Batalhão da Polícia Militar afirmou que, ao recobrar os sentidos, a vítima se deparou com o homem em uma postura abusiva e percebeu que havia sido violentada.

Desesperadas, as alunas que haviam deixado o local pediram ajuda aos vizinhos e transeuntes próximos. Rapidamente, moradores e outras testemunhas entraram no estúdio e conseguiram deter o suspeito até a chegada da Polícia Militar, que o prendeu em flagrante. A instrutora, bastante abalada e ferida, foi levada ao Hospital Regional de São José, onde permanece internada.

O bandido, que possui 38 anos, já tinha histórico de roubo e foi posto em liberdade provisória após uma prisão em agosto por assaltar um motorista de aplicativo. Ele agora enfrentará acusações de estupro, roubo e tentativa de feminicídio.

Imagens das câmeras de segurança do estúdio foram recolhidas e devem auxiliar a Polícia Civil nas investigações. De acordo com o delegado Manoel Galeno, o comportamento violento do suspeito indica premeditação, reforçando a necessidade de revisão de sua liberdade condicional.

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