Três caminhões furtados em SC foram recuperados pela Polícia Civil durante uma operação conjunta realizada na noite desta quinta-feira (19) no município de Leoberto Leal, no Vale do Itajaí.
De acordo com a Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DEIC), os veículos — todos da marca Volvo, ano 2021 — estavam escondidos dentro de um galpão. Cada caminhão está avaliado em cerca de R$ 600 mil, somando aproximadamente R$ 1,8 milhão.
Além do registro de furto, os caminhões apresentavam sinais identificadores adulterados. A operação envolveu a Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos da DEIC, núcleo de inteligência da Delegacia de Ituporanga, DIC de Ituporanga, Delegacia de Vidal Ramos, e contou com apoio da Polícia Militar de Leoberto Leal e Imbuia.
As investigações indicam que uma empresa de grande porte do litoral norte de Santa Catarina pode estar envolvida na ocultação dos veículos. A DEIC instaurou um inquérito policial para aprofundar as investigações e identificar todos os responsáveis.

Empresa de Tijucas já foi denunciada por placas adulteradas em SP
Em maio, a mesma transportadora — com sede em Tijucas (SC) — foi citada em uma reportagem do portal Metrópoles por supostamente adulterar placas de veículos em cidades do estado de São Paulo.
Os caminhões, que seriam alugados, foram flagrados com placas irregulares nos municípios de Barueri e Promissão. A empresa locadora, dona dos veículos, moveu uma ação judicial de reintegração de posse após a transportadora catarinense deixar de pagar o aluguel de 40 caminhões.
A suspeita é de que as placas tenham sido trocadas de forma intencional para impedir a localização dos veículos e burlar a decisão da Justiça. A Polícia Civil paulista apura os crimes de adulteração de sinal identificador e fraude contratual.
A empresa locadora afirmou colaborar com as investigações e segue tentando reaver os veículos judicialmente. Segundo o Metrópoles, a Brasil Novo passa por uma grave crise financeira nos últimos anos.
O Jornal Razão procurou a transportadora Brasil Novo para obter um posicionamento oficial. Até o momento, não houve retorno. O espaço segue aberto para manifestações.