Na manhã desta sexta-feira (9), os bombeiros resgataram com vida um cachorro chamado Barão, que passou seis dias preso em um penhasco na localidade de Altos da Serra, em Urupema, na Serra Catarinense. Os moradores da região ouviram os latidos do animal e alertaram as autoridades, possibilitando a localização.
O Corpo de Bombeiros Militar de Lages coordenou a operação e, para isso, utilizou equipamentos técnicos e aplicou estratégias especializadas de salvamento em altura.
O cão desapareceu no trecho de mata entre Urupema e o município vizinho de Rio Rufino. Após dias de buscas, os bombeiros iniciaram a operação utilizando um drone para o reconhecimento da área, que fica em terreno íngreme e de difícil acesso. Com a confirmação da localização, os agentes seguiram por uma trilha de cerca de 300 metros até o ponto onde Barão estava.
Bombeiro desceu 80 metros com cordas para alcançar o animal
O bombeiro desceu cerca de 80 metros em rapel até alcançar o cachorro. Em seguida, imobilizou o animal com uma cadeirinha de resgate própria e iniciou o içamento até o topo do penhasco, utilizando um sistema de polias e ancoragens. A equipe concluiu toda a operação em aproximadamente cinco horas.
Logo após o resgate, a equipe avaliou Barão e não identificou ferimentos aparentes. Na sequência, os bombeiros entregaram o cão ao tutor, ainda no local, visivelmente cansado, porém estável. Para garantir o acesso até o ponto do resgate, os agentes utilizaram veículos 4×4 ao longo de todo o trajeto.
O que fazer ao encontrar um animal preso em locais de risco
Em situações semelhantes, a recomendação é não tentar o resgate por conta própria. Acionar o Corpo de Bombeiros por meio do telefone 193 é a medida mais segura. Especialistas treinados contam com equipamentos adequados e técnicas para garantir tanto a segurança do animal quanto dos socorristas.
Evitar aproximação em terrenos instáveis e manter distância até a chegada das equipes de resgate são atitudes importantes. Relatar detalhes como sons emitidos pelo animal, localização aproximada e horário do último avistamento também contribuem para o sucesso da operação.