Casal “mula” do tráfico é preso com bebê de 4 meses no carro em Itapema

Por Redação

Publicado em 22/07/2022 15h04 | Atualizado há 167 dias

Um casal, acusado de tráfico de drogas, dirigir com a CNH cassada e direção perigosa de veículo em via pública, foi preso em Itapema, em Santa Catarina, na noite desta quinta-feira (21). A ação também teve a presença do Conselho Tutelar, já que, no veículo em que estavam, havia a presença de um bebê com apenas quatro meses.

Segundo a ocorrência policial, os agentes, em posse das informações de que um fiat siena preto estaria efetuando transação de drogas na Rua 116, no bairro Meia Praia, prosseguiram até a região. Chegando lá, logo se depararam com o veículo que, ao ser abordado, tentou fugir. No caminho, foram dispensados pacotes pela janela.

Após perseguição, a guarnição conseguiu alcançar o veículo, dando voz de abordagem. Inicialmente, o motorista resistiu, sendo necessária a contenção de policiais. Ao realizarem busca pessoal no mesmo, foi identificado um cigarro artesanal de maconha.

Já nas imediações do ocorrido, após buscas, foram encontrados os pacotes dispensados, onde constatou-se a presença de três tabletes de cocaína, pesando aproximadamente 3.150 gramas. Dentro do veículo, além de um compartimento secreto para esconder o material ilícito, foram identificados dois telefones celulares, sendo um deles destruído para que as mensagens não fossem vistas.

Ao ser questionado, o motorista do veículo informou que era “mula” do tráfico e que estaria apenas transportando os entorpecentes. Disse, ainda, que toda transação era feita por aplicativo de mensagem.

Já a mulher relatou que havia sido convidada para jantar, mas que, no caminho, seu namorado havia parado da Rua 116 para pegar uma caixa de papelão. A mesma afirmou que não sabia do conteúdo que tinha ali dentro e que, durante a fuga, o motorista ordenou que ela jogasse o pacote pela janela.

Diante dos fatos, a guarnição, após apreender o material ilícito e o veículo, procedeu com os acusados até a Delegacia de Polícia Civil, onde foram tomadas as medidas cabíveis. O Conselho Tutelar foi acionado e acompanhou o procedimento, providenciando, em seguida, uma família responsável para ficar com o bebê.

Autora: Ludmila Lopes

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