Uma desavença racial terminou em uma briga física na Escola Estadual Presidente João Goulart, em Balneário Camboriú, na semana passada. O conflito, que envolveu duas estudantes, teve origem após uma delas ser acusada de injúria racial contra a outra. A família da vítima agora busca justiça.
A tensão entre as meninas começou quando uma das estudantes questionou a colega por se comunicar com a futura vítima, que é negra. Os conflitos se intensificaram no sábado (27), após postagens anônimas no Instagram insinuando uma futura agressão física.
No dia útil seguinte, a vítima relatou um clima tenso na escola, com comportamentos agressivos e olhares desafiadores por parte da outra menina. A tensão culminou em uma briga no final do dia escolar, com uma terceira estudante também se envolvendo.
Imagens da confusão se espalharam pelas redes sociais, enquanto a vítima foi encaminhada ao IML para um exame de corpo de delito. Este não é o primeiro incidente de racismo envolvendo a suposta agressora; consta que ela já havia feito acusações raciais no passado.
A família da vítima já entrou em contato com advogados, ansiosa por justiça. Relatos afirmam que a agressora foi expulsa da escola após o incidente, mas retornou dois dias depois.
Questionada sobre a situação, a Secretaria de Estado de Educação informou que o Núcleo de Política de Educação, Prevenção, Atenção e Atendimento às Violências na Escola (Nepre) visitaria a instituição. No entanto, até o final da terça-feira (6), não houve detalhes adicionais sobre o retorno da aluna à escola após a expulsão, nem sobre as medidas tomadas em relação ao incidente.
Este é um caso em desenvolvimento e será atualizado à medida que mais informações estiverem disponíveis.