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Corpos carbonizados em carro incendiado em São João Batista seriam de jovens executados, aponta investigação

Publicado em 19/05/2025 18h16 | Atualizado há 33 dias
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A Polícia Civil confirmou que os quatro corpos encontrados dentro de um carro em chamas na noite de sábado (17), em São João Batista, na Grande Florianópolis, pertencem a homens entre 18 e 22 anos. Conforme os investigadores, há indícios de que eles foram executados antes de serem colocados no veículo, que foi incendiado logo em seguida.

Segundo o delegado Cristiano Sousa, responsável pelo caso, a linha de investigação principal aponta para um possível acerto de contas envolvendo o tráfico de drogas na região. “Tudo indica que as vítimas foram mortas em outro local e levadas até a estrada onde o carro foi incendiado”, disse o delegado.

Cena revelada após gritos e explosão

O crime ocorreu por volta das 21h43, na Estrada Municipal Timbezinho. Moradores da área relataram ter escutado gritos seguidos de uma explosão, e acionaram o Corpo de Bombeiros.

Quando os socorristas chegaram, o Corsa Classic já estava tomado pelas chamas. Eles iniciaram o combate com água e, posteriormente, aplicaram líquido gerador de espuma (LGE) para controlar o incêndio.

Com o fogo controlado, os bombeiros fizeram buscas no interior do carro e encontraram um corpo no banco traseiro. Em seguida, abriram o porta-malas e localizaram outros três corpos completamente carbonizados.

Identificação ainda levará dias

Por causa do estado dos corpos, os laudos da Polícia Científica ainda levarão alguns dias para ficarem prontos. A complexidade da cena exige tempo e cautela, segundo o delegado. “Estamos diante de um crime bárbaro, que envolve diversas etapas de apuração”, explicou Cristiano Sousa.

As vítimas ainda não foram oficialmente identificadas, mas a polícia trabalha com a hipótese de que o grupo estava ligado a alguma disputa criminal. As circunstâncias, local da execução e possíveis autores ainda estão sendo investigados.

Reforço na segurança

Com o caso ganhando repercussão, a presença da polícia foi reforçada na região, especialmente em áreas onde há registros de disputa entre facções. Moradores relataram preocupação com a escalada de violência.

A Polícia Civil segue em diligências para esclarecer os fatos e pede que informações que possam ajudar na investigação sejam repassadas de forma anônima pelos canais oficiais.

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Corpos carbonizados em carro incendiado em São João Batista seriam de jovens executados, aponta investigação

Publicado em 19/05/2025 18h16 | Atualizado há 33 dias
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A Polícia Civil confirmou que os quatro corpos encontrados dentro de um carro em chamas na noite de sábado (17), em São João Batista, na Grande Florianópolis, pertencem a homens entre 18 e 22 anos. Conforme os investigadores, há indícios de que eles foram executados antes de serem colocados no veículo, que foi incendiado logo em seguida.

Segundo o delegado Cristiano Sousa, responsável pelo caso, a linha de investigação principal aponta para um possível acerto de contas envolvendo o tráfico de drogas na região. “Tudo indica que as vítimas foram mortas em outro local e levadas até a estrada onde o carro foi incendiado”, disse o delegado.

Cena revelada após gritos e explosão

O crime ocorreu por volta das 21h43, na Estrada Municipal Timbezinho. Moradores da área relataram ter escutado gritos seguidos de uma explosão, e acionaram o Corpo de Bombeiros.

Quando os socorristas chegaram, o Corsa Classic já estava tomado pelas chamas. Eles iniciaram o combate com água e, posteriormente, aplicaram líquido gerador de espuma (LGE) para controlar o incêndio.

Com o fogo controlado, os bombeiros fizeram buscas no interior do carro e encontraram um corpo no banco traseiro. Em seguida, abriram o porta-malas e localizaram outros três corpos completamente carbonizados.

Identificação ainda levará dias

Por causa do estado dos corpos, os laudos da Polícia Científica ainda levarão alguns dias para ficarem prontos. A complexidade da cena exige tempo e cautela, segundo o delegado. “Estamos diante de um crime bárbaro, que envolve diversas etapas de apuração”, explicou Cristiano Sousa.

As vítimas ainda não foram oficialmente identificadas, mas a polícia trabalha com a hipótese de que o grupo estava ligado a alguma disputa criminal. As circunstâncias, local da execução e possíveis autores ainda estão sendo investigados.

Reforço na segurança

Com o caso ganhando repercussão, a presença da polícia foi reforçada na região, especialmente em áreas onde há registros de disputa entre facções. Moradores relataram preocupação com a escalada de violência.

A Polícia Civil segue em diligências para esclarecer os fatos e pede que informações que possam ajudar na investigação sejam repassadas de forma anônima pelos canais oficiais.

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