Defesa Civil descarta tornado e explica fenômeno que causou destruição no Oeste

Frente fria formou linha de instabilidade com rajadas que ultrapassaram os 80 km/h no Oeste

Publicado em 23/06/2025 09h06
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A destruição registrada em cidades do Oeste de Santa Catarina na madrugada desta segunda-feira (23) não foi provocada por um tornado. De acordo com a Defesa Civil, os danos foram consequência de uma linha de instabilidade, que trouxe fortes rajadas de vento associadas à passagem de uma frente fria pelo estado.

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O fenômeno atingiu municípios como Abelardo Luz, Xaxim, Xanxerê, Descanso e São Lourenço do Oeste, causando destelhamentos, quedas de árvores, postes e galhos. As rajadas ocorreram no avanço de uma linha de tempestades, sistema meteorológico comum e caracterizado por nuvens dispostas de forma alinhada, que provoca ventos fortes e chuva intensa em curto período de tempo.

Conforme a Defesa Civil, durante o pico do evento, as rajadas de vento foram estimadas entre 70 e 80 km/h, podendo ter ultrapassado os 100 km/h em alguns pontos, especialmente na região de Abelardo Luz. O radar meteorológico instalado em Chapecó acompanhou em tempo real a evolução do sistema, que ganhou força no decorrer da madrugada.

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O órgão explicou que, diferentemente de um tornado — que tem características específicas como rotação intensa, funil visível e danos concentrados em trilhas bem definidas —, o que ocorreu foi um fenômeno linear, típico de frentes frias mais intensas, e que gera ventanias mais amplas, sem a formação de redemoinhos.

Além dos ventos, a linha de instabilidade provocou volumes significativos de chuva em curto período. Em algumas localidades, foram registrados até 20 milímetros em apenas 20 minutos, volume suficiente para gerar alagamentos pontuais.

A Defesa Civil destacou que já havia um aviso meteorológico desde sexta-feira (20), alertando para a possibilidade de temporais, ventos fortes e transtornos como destelhamentos e quedas de árvores e postes. Durante a madrugada, foram emitidos seis alertas vermelhos, por meio de SMS, WhatsApp, Google e do sistema Defesa Civil Alerta (cell broadcast), orientando os moradores das regiões sob risco.

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O levantamento de danos segue sendo realizado pelas equipes municipais e estaduais. Técnicos reforçam que não há qualquer indício de formação de tornado durante o evento, sendo o cenário compatível com ventos severos provocados pela linha de instabilidade.

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Defesa Civil descarta tornado e explica fenômeno que causou destruição no Oeste

Frente fria formou linha de instabilidade com rajadas que ultrapassaram os 80 km/h no Oeste

Por Ludmila Lopes, Jornal RazãoSanta Catarina

Publicado em 23/06/2025 09h06
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A destruição registrada em cidades do Oeste de Santa Catarina na madrugada desta segunda-feira (23) não foi provocada por um tornado. De acordo com a Defesa Civil, os danos foram consequência de uma linha de instabilidade, que trouxe fortes rajadas de vento associadas à passagem de uma frente fria pelo estado.

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O fenômeno atingiu municípios como Abelardo Luz, Xaxim, Xanxerê, Descanso e São Lourenço do Oeste, causando destelhamentos, quedas de árvores, postes e galhos. As rajadas ocorreram no avanço de uma linha de tempestades, sistema meteorológico comum e caracterizado por nuvens dispostas de forma alinhada, que provoca ventos fortes e chuva intensa em curto período de tempo.

Conforme a Defesa Civil, durante o pico do evento, as rajadas de vento foram estimadas entre 70 e 80 km/h, podendo ter ultrapassado os 100 km/h em alguns pontos, especialmente na região de Abelardo Luz. O radar meteorológico instalado em Chapecó acompanhou em tempo real a evolução do sistema, que ganhou força no decorrer da madrugada.

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O órgão explicou que, diferentemente de um tornado — que tem características específicas como rotação intensa, funil visível e danos concentrados em trilhas bem definidas —, o que ocorreu foi um fenômeno linear, típico de frentes frias mais intensas, e que gera ventanias mais amplas, sem a formação de redemoinhos.

Além dos ventos, a linha de instabilidade provocou volumes significativos de chuva em curto período. Em algumas localidades, foram registrados até 20 milímetros em apenas 20 minutos, volume suficiente para gerar alagamentos pontuais.

A Defesa Civil destacou que já havia um aviso meteorológico desde sexta-feira (20), alertando para a possibilidade de temporais, ventos fortes e transtornos como destelhamentos e quedas de árvores e postes. Durante a madrugada, foram emitidos seis alertas vermelhos, por meio de SMS, WhatsApp, Google e do sistema Defesa Civil Alerta (cell broadcast), orientando os moradores das regiões sob risco.

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O levantamento de danos segue sendo realizado pelas equipes municipais e estaduais. Técnicos reforçam que não há qualquer indício de formação de tornado durante o evento, sendo o cenário compatível com ventos severos provocados pela linha de instabilidade.

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