A Polícia Civil de São João Batista concluiu o inquérito que investigava a violação de sepulturas no cemitério do bairro Tigipió, ocorrida no início de fevereiro de 2025. O caso foi denunciado por um morador, que registrou boletim de ocorrência relatando a realização de rituais religiosos nos túmulos de seus familiares sem autorização.
A investigação contou com a análise de vídeos e fotografias que confirmaram a prática no local. A principal suspeita é uma mulher de 29 anos, natural de São Paulo, identificada a partir das imagens. Os registros indicam que os atos fazem parte do exercício de sua religião, o que gerou questionamentos sobre o limite entre liberdade religiosa e violação de direitos.
O inquérito policial foi finalizado e encaminhado ao Poder Judiciário e ao Ministério Público, que agora irão decidir sobre a responsabilização da investigada. O crime de violação de sepultura está previsto no Código Penal e pode resultar em pena de até três anos de reclusão, além de multa.
Em nota, a Polícia Civil reafirmou o respeito a todas as religiões, mas destacou que nenhuma crença pode ser utilizada como justificativa para desrespeitar os direitos de terceiros.
