Elas tiraram uma foto abraçadas. Vinte horas depois, duas delas não estavam mais aqui.
A legenda dizia tudo: “Essas duas joias preciosas, meus tesouros. Viajemos com a família, nunca percam a oportunidade.”
Era um conselho. Um lembrete bonito. Um carinho em forma de texto. E, sem saber, um adeus.
Na imagem, mãe e duas filhas olham para o infinito. Estão unidas, com os braços entrelaçados, como quem diz: “a gente é tudo o que precisa.” No dia seguinte, as três subiram num balão. A filha que escreveu a legenda sobreviveu. A mãe e a irmã não.
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Ela pulou. As outras não conseguiram.
A irmã que se foi havia deixado um comentário: “Amo vocês.” E agora esse comentário é uma memória. Uma frase congelada no tempo. Uma dor impossível de traduzir.
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A gente vive achando que vai ter tempo. Mas a vida… ela não avisa. Não dá sinal. E, às vezes, ela parte levando exatamente quem a gente não queria deixar ir.
Se essa fosse sua última foto com quem você ama… você estaria em paz com ela?
Talvez a maior sorte dessa moça seja saber que não ficou nada por dizer. Que elas se abraçaram, viajaram juntas, sorriram no alto das montanhas… e disseram “eu te amo”.
Hoje, ela volta pra casa com um vazio que ninguém preenche. Mas volta também com uma certeza que muitos demoram a entender: não deixe nada pra depois.
Porque o depois nem sempre vem.
