Greve dos ônibus paralisa linhas na Grande Florianópolis e afeta 7 cidades

Greve dos ônibus em Florianópolis afeta sete cidades e paralisa linhas nesta quinta (12). Prefeitura libera vans e acompanha a situação.

Publicado em 12/06/2025 08h00 | Atualizado há 37 dias
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O transporte público da Grande Florianópolis amanheceu parcialmente paralisado nesta quinta-feira (12), após motoristas e cobradores rejeitarem a proposta das empresas e aprovarem uma “jornada de lutas”. A decisão ocorreu durante assembleia promovida na noite anterior pelo Sintraturb (Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Urbano da Região Metropolitana de Florianópolis).

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Conforme informado pelo sindicato, a paralisação não tem hora marcada para acontecer, mas pode ser total ou parcial, a qualquer momento do dia. Já nas primeiras horas da manhã, os ônibus das empresas Transol e Canasvieiras não saíram das garagens, afetando especialmente as linhas do Norte da Ilha.

No Terminal de Integração do Centro (Ticen), a plataforma A amanheceu fechada, enquanto o Terminal da Trindade (Titri) também registrou atrasos. A prefeitura da Capital informou que espera o restabelecimento gradual das operações a partir das 8h.

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Para reduzir os impactos à população, o Município anunciou a autorização do uso de vans privadas como alternativa ao transporte coletivo. A Guarda Municipal acompanha a movimentação nos terminais e nas garagens das empresas, com o objetivo de garantir o direito de ir e vir.

Sete cidades afetadas pela paralisação

A greve dos ônibus em Florianópolis atinge também os municípios de São José, Palhoça, Biguaçu, Governador Celso Ramos, Santo Amaro da Imperatriz e São Pedro de Alcântara. O movimento ganhou força com a adesão de categorias de trabalhadores de outros setores — em São José, servidores municipais já estão em greve desde terça-feira (10).

Segundo o Sintraturb, os trabalhadores reivindicam reajuste salarial de 6% com aumento real, 10% a mais no vale-alimentação e reajuste de 8% na gratificação para quem dirige e cobra sozinho. Também pedem melhorias nas escalas de feriados, fornecimento de uniformes, pagamento de exames toxicológicos pelas empresas e o fim da devolução de troco em casos de assalto.

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Impasse nas negociações

As empresas alegam que apresentaram uma proposta com reajustes acima da inflação, incluindo aumento salarial e benefícios, mas os trabalhadores consideraram a oferta insuficiente.

“Mais de 500 trabalhadores participaram da assembleia e votaram pela rejeição da proposta patronal. Não descartamos uma paralisação total, que pode ser deflagrada a qualquer momento”, declarou Dionísio Linder, presidente do sindicato.

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Apesar de o estado de greve já estar decretado desde 30 de maio, a circulação dos ônibus não havia sido afetada até esta quinta-feira.

Nota da prefeitura

Em comunicado oficial, a prefeitura de Florianópolis afirmou que acompanha as negociações entre o Sintraturb e o Consórcio Fênix e que vem colaborando para evitar prejuízos à população. “Autorizamos o uso de transportes alternativos, como vans privadas, enquanto o serviço estiver afetado. A Guarda Municipal está atuando para garantir o direito de ir e vir da população.”

Situação atual

Até às 6h da manhã desta quinta, a região Norte da Ilha segue sem ônibus operando. Apenas as empresas Biguaçu, Jotu, Estrela e Imperatriz mantêm circulação parcial.

A orientação para os usuários do transporte coletivo é acompanhar os canais oficiais da prefeitura e do sindicato para atualizações ao longo do dia. A situação segue instável.

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Greve dos ônibus paralisa linhas na Grande Florianópolis e afeta 7 cidades

Greve dos ônibus em Florianópolis afeta sete cidades e paralisa linhas nesta quinta (12). Prefeitura libera vans e acompanha a situação.

Por Lorran Barentin, Jornal RazãoSanta Catarina

Publicado em 12/06/2025 08h00 | Atualizado há 37 dias
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O transporte público da Grande Florianópolis amanheceu parcialmente paralisado nesta quinta-feira (12), após motoristas e cobradores rejeitarem a proposta das empresas e aprovarem uma “jornada de lutas”. A decisão ocorreu durante assembleia promovida na noite anterior pelo Sintraturb (Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Urbano da Região Metropolitana de Florianópolis).

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Conforme informado pelo sindicato, a paralisação não tem hora marcada para acontecer, mas pode ser total ou parcial, a qualquer momento do dia. Já nas primeiras horas da manhã, os ônibus das empresas Transol e Canasvieiras não saíram das garagens, afetando especialmente as linhas do Norte da Ilha.

No Terminal de Integração do Centro (Ticen), a plataforma A amanheceu fechada, enquanto o Terminal da Trindade (Titri) também registrou atrasos. A prefeitura da Capital informou que espera o restabelecimento gradual das operações a partir das 8h.

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Sete cidades afetadas pela paralisação

A greve dos ônibus em Florianópolis atinge também os municípios de São José, Palhoça, Biguaçu, Governador Celso Ramos, Santo Amaro da Imperatriz e São Pedro de Alcântara. O movimento ganhou força com a adesão de categorias de trabalhadores de outros setores — em São José, servidores municipais já estão em greve desde terça-feira (10).

Segundo o Sintraturb, os trabalhadores reivindicam reajuste salarial de 6% com aumento real, 10% a mais no vale-alimentação e reajuste de 8% na gratificação para quem dirige e cobra sozinho. Também pedem melhorias nas escalas de feriados, fornecimento de uniformes, pagamento de exames toxicológicos pelas empresas e o fim da devolução de troco em casos de assalto.

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Impasse nas negociações

As empresas alegam que apresentaram uma proposta com reajustes acima da inflação, incluindo aumento salarial e benefícios, mas os trabalhadores consideraram a oferta insuficiente.

“Mais de 500 trabalhadores participaram da assembleia e votaram pela rejeição da proposta patronal. Não descartamos uma paralisação total, que pode ser deflagrada a qualquer momento”, declarou Dionísio Linder, presidente do sindicato.

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Apesar de o estado de greve já estar decretado desde 30 de maio, a circulação dos ônibus não havia sido afetada até esta quinta-feira.

Nota da prefeitura

Em comunicado oficial, a prefeitura de Florianópolis afirmou que acompanha as negociações entre o Sintraturb e o Consórcio Fênix e que vem colaborando para evitar prejuízos à população. “Autorizamos o uso de transportes alternativos, como vans privadas, enquanto o serviço estiver afetado. A Guarda Municipal está atuando para garantir o direito de ir e vir da população.”

Situação atual

Até às 6h da manhã desta quinta, a região Norte da Ilha segue sem ônibus operando. Apenas as empresas Biguaçu, Jotu, Estrela e Imperatriz mantêm circulação parcial.

A orientação para os usuários do transporte coletivo é acompanhar os canais oficiais da prefeitura e do sindicato para atualizações ao longo do dia. A situação segue instável.

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