Uma mulher identificada como Iraci Mariano de Freitas, de 55 anos, foi encontrada morta em sua residência em Matos Costa, no Planalto Norte catarinense, em 28 de maio. A vítima, que tinha deficiência intelectual, foi brutalmente assassinada. Oito meses após o crime, a Polícia Civil conseguiu identificar e prender o principal suspeito, apontado como alguém que mantinha contato frequente com a vítima.
Segundo relatos de familiares, Iraci havia demonstrado mudanças de comportamento nas semanas que antecederam sua morte, parecendo mais alegre do que o habitual. Ela comentou sobre a presença de um homem que a visitava e que chegou a cortar seu cabelo, embora não tenha gostado do resultado e tenha pedido que ele fosse embora.
Morando sozinha, a mulher recebia apoio de uma cuidadora, mas muitas vezes permanecia desacompanhada. A relação entre a vítima e o suspeito, que era desconhecido pela família, chamou a atenção dos investigadores após o crime.
Iraci foi encontrada por uma vizinha que costumava visitá-la. No início da noite de 28 de maio, ao entrar na casa, a amiga encontrou o corpo da vítima caído na sala, coberto por um cobertor. Segundo a Polícia Civil, Iraci sofreu espancamento, facadas e teve parte de suas roupas removidas.
De acordo com os investigadores, os primeiros depoimentos sobre o suspeito surgiram como rumores, dificultando as apurações. Contudo, a coleta de material genético no local foi fundamental para ligar o homem ao crime.
O suspeito, que havia negado envolvimento, foi preso após a confirmação do material genético encontrado no corpo da vítima. Agora, ele está sob custódia, enquanto a Polícia Civil continua buscando esclarecer todos os detalhes do caso.
O caso de Iraci reforça a importância de medidas de proteção para pessoas em situação de vulnerabilidade, como idosos e pessoas com deficiência, que muitas vezes dependem de terceiros para cuidados básicos. A investigação segue em andamento para garantir justiça à vítima.