Um homem, identificado como José Odair da Rold, foi julgado e condenado por feminicídio e ocultação de cadáver nesta quarta-feira (20). O crime, que aconteceu em 15 de abril de 2019, em um sítio em Ribeirão da Ilha, foi levado ao MPSC após ele matar, queimar e esconder o corpo de sua companheira em um matagal de Florianópolis. Em sua versão, o agressor conta que realizou o sonho da vítima, já que, segundo afirma, a esposa almejava ter as cinzas espalhadas na natureza.
A pena de José ficou em 14 anos e oito meses de prisão em regime fechado.
O agressor chegou a registrar o sumiço da mulher no dia seguinte do crime, porém, a partir das investigações, José acabou confessando o assassinato.
Em sua versão, ele afirma que, após uma discussão, agrediu a esposa, que caiu no chão e bateu a cabeça – diz, ainda, que essa teria sido a motivação da morte. Segundo o Ministério Público de Santa Catarina, a tese foi contrariada e desconsiderada pelos jurados.
Disse, também, que, após perceber que a vítima estava morta, montou uma fogueira com pedaços de madeira, entulho e colchão, jogou gasolina e colocou o corpo dela no local. Foi então que José ateou fogo, com o intuito de acabar com todos os restos mortais da mulher.
Após o fato, no dia seguinte, o agressor enterrou o que sobrou do cadáver em um matagal na região. Para justificar o ato covarde, José conta que realizou o sonho da vítima, já que ela queria ter suas cinzas espalhadas na natureza.
Com informações do site O Município
Autora: Ludmila Lopes